Espiritismo, Juventude e Amizade: uma tarde com um grupo de jovens espíritas.

Autores: Fabiana Bispo, Felipe Guedes, Guilherme Paim e Pedro Henrique

São inúmeros os grupos dos quais participamos durante a nossa vida e cada um deles contribui de maneiras e em graus diferentes para o nosso processo de socialização. Por isso, principalmente durante a juventude – fase reconhecidamente marcada pela adesão a diferentes tipos de grupos – a nossa vida encontra-se estreitamente ligada às formações grupais a que participamos, sendo fundamental para a formação da nossa identidade.

Para que uma unidade social seja definida como um grupo em sua totalidade, ela deve ser constituída por duas ou mais pessoas, que se reconheçam e sejam reconhecidas como parte desse grupo (filiação), que se comuniquem e se influenciem, que tenham objetivos compartilhados e que compartilhem normas ou regras referentes aos limites dos seus comportamentos e aos modelos de ação.

Apesar da diversidade das formações grupais, todas elas admitem na sua estruturação a formação de um dilema entre a tentativa de que os seus participantes possuam características em comum e a necessidade de não sufocar a liberdade individual deles o que poderia levar à estagnação. Por isso, para que um grupo se mantenha “saudável”, deve aprender a conciliar a homogeneidade e a heterogeneidade dos seus membros. No caso do grupo em análise, nota-se que há uma pressão no sentido da homogeneidade de seus integrantes. Ora essa pressão aparece explicitamente quando, por exemplo, eles se utilizam da educação para propagação de um conhecimento que deve ser compartilhado por todos:

“O principal objetivo é passar a mensagem pro grupo“ ou “Os princípios da educação espírita no sentido de formação de um ser integral.”

Ora ela aparece de forma implícita quando fazem referência ao comportamento da fundadora da casa espírita que deve ser seguido.

“Um exemplo a ser seguido.”

Ainda levando em consideração a diversidade, utilizamos alguns critérios para categorizar e diferenciar os vários tipos de grupo, são eles: tamanho, grau de intimidade  (ou tipo de contato entre os membros) e função.

Baseado nos elementos apresentados anteriormente sobre as formações grupais, podemos caracterizar o grupo em questão como pequeno, pois possui uma média de dez participantes e cada indivíduo tem contato com os outros membros. Com relação ao grau de intimidade, seria caracterizado como primário, por apresentar laços estreitos e comunicação direta entre os membros (isso permite uma formação de valores e atitudes comuns e o compartilhamento dos mesmos). Enquanto à função, o grupo possui um caráter duplo: em certas situações se apresenta como “orientado para tarefa”, quando, por exemplo, desempenha atitudes relacionadas a caridade, grupos de estudo com o objetivo de aumentarem o conhecimento sobre a própria doutrina e quando exercem o papel de evangelizadores, propagando esse conhecimento; em outros momentos fica evidente o caráter sócio-emocional existente na relação entre os membros, quando, por exemplo, estes enfocam a amizade que os une e também quando compartilham outros espaços para se confraternizarem.

“Cumprir um compromisso que foi feito no mundo espiritual de estar trabalhando junto…e a gente tá cumprindo esse compromisso, e, além disso, estreitando laços”

Todas essas características fazem com que o grupo apresente um certo grau de entitatividade, ou seja, não seria apenas um conjunto de indivíduos, mas sim um “elemento” que teria características e atributos próprios; um ente propriamente dito.

Aurora da rua: um estudo empírico sobre um jornal publicado pela Comunidade de Trindade

Autoras: Ana Maria Rodrigues, Andréa Costa, Graça Santiago, Heloneida Costa e Mariana Laert

Clique aqui para ler o trabalho sobre o jornal Aurora da Rua

Notícia do dia: desempregado desde abril, Andrade chora e ainda não entende saída do Fla

Teriam razão os amigos do ex-meio de campo do Flamengo e técnico de futebol Andrade? Clique aqui para ler a notícia

Artigo publicado: The Influence of Economic Conditions on Aspects of Stigmatization

Título: The Influence of Economic Conditions on Aspects of Stigmatization

Autores: Eden B. King, Jennifer L. Knight and Michelle R. Hebl

Periódico: Journal of Social Issues, 66, 3, 446-460

Resumo: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1540-4560.2010.01655.x/abstract

Artigo publicado: Person Categorization and Automatic Racial Stereotyping Effects on Weapon Identification

Título: Person Categorization and Automatic Racial Stereotyping Effects on Weapon Identification

Autores: Christopher R. Jones and Russell H. Fazio

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin 2010;36 1073-1085

Resumo: http://psp.sagepub.com/cgi/content/abstract/36/8/1073

Notícia do dia: estereótipos em nome da hospitalidade

Contribuição: Diogo Araújo

Quase sempre os estereótipos são utilizados pelas pessoas de forma negativa. Porém, o orgão oficial de turismo inglês, preocupado com gafes ao se atender os estrangeiros que invadirão Londres durante os Jogos Olímpicos de 2012, pretende usar os estereótipos para que o país seja um melhor anfitrião. Foi realizado um levantamento de comportamentos que devem ser evitados quando se lidar com visitantes de várias nacionalidades, com o objetivo de criar uma cartilha e prevenir situações embaraçosas.   Clique aqui para ler.

Notícia do dia: disque denúncia do galo

Escreveu não leu, o pau comeu. A torcida do Atlético Mineiro parece estar perdendo a paciência com os jogadores, o que se justifica pela péssima campanha que o tradicional clube mineiro das Gerais vem fazendo no campeonato brasileiro desse ano. Perfeitamente compreensível, à luz do fanatismo futebolístico! Mas um disque denúncia para frear os impulsos mundanos dos jogadores parece ser algo meio exagerado? Clique aqui para ler a notícia

A visão estereotipada do Brasil no cinema

Contribuição: Carmem Barbosa

“Os brasileiros que vivem no exterior também ajudam a criar uma imagem estereotipada do Brasil”. Essa afirmação é de Randal Johnson, professor da Universidade da Califórnia e autor de diversos livros sobre cinema e literatura brasileiros.
Segundo a matéria que pode ser lida nosite  abaixo, lá fora  vêem o Brasil  como  um lugar onde só existe samba, futebol e mulher semi-nua, ou um lugar de pobreza, seca e fome.O país é reduzido a estes dois pólos.
Porém segundo a matéria esta visão estereotipada não ataca apenas etnias diferentes. “Basicamente, o alvo é o Outro. Los Angeles e os sulistas americanos costumam ser retratados por clichês, assim como nós sempre pensamos nos japoneses como criaturinhas iguais, viciadas em arroz e tecnologia.”
Clique aqui para acessar o blog.

Estereótipos e televisão: olimpíadas, 50 strippers e meio quilo de coca

Contribuição: Carolina Aguiar

Estereótipos e profissões: o psicanalista e o homeopata

Contribuição: Gilcimar Dantas

Livro publicado na França gera polêmica ao comparar os resultados da psicanálise com os apresentados por outras práticos pseudo-científicas. Clique aqui para ler a notícia.