Orgulho de ser nordestino?

Contribuição: Ailton Araújo e Lucas Carneiro

Orgulho de ser nordestino. É uma defesa regionalista ou um ato reativo aos estereótipos negativos propagados contra o povo nordestino?

As mulheres preferem os feios?

Contribuição: Rafael Amaral

Podcast do caderno O2 Neurônio, do UOL identifica alguns tipos de homens feios e discute o fato deles serem preferidos por algumas mulheres. Clique aqui para ouvir

(Atualizado para a aula do dia 04/06/2009)

Estereótipos, protótipos e subtipos: mulher colar e mulher brinco

Contribuição: Pamela Pitagoras

MULHER-COLAR
1) Aventureira, portanto mais exibida. Ostenta antes de conhecer. Privilegia festas e saídas noturnas.
2) Envaidece-se pelo elogio de sua aparência.
3) Não casará em segredo. Seu homem é para exibir a outras mulheres que é seu homem.
4) Planeja os relacionamentos. Na despedida, dá o fora e disfarça que foi enganada.
5) Adora receber presentes.
6) Procura a unidade. Não é dispersiva, não costuma ter vida dupla.
7) Tem a história sob o controle, é indiferente com aquilo que escapa.
8 ) Adota posição extremista: ou tudo ou nada. Não agüenta o nada. É blefe.
9) Oscila entre a posição de vítima e algoz. É mais algoz quando vítima. É insuportável (e fatal) quando recorre aos diminutivos. ‘Meu amorzinho’, por exemplo.
10) Deseja ser surpreendida. O colar é despir as costas.
11) Guarda uma inclinação para transparência. O que não significa intimidade.
12) Desculpa-se com rapidez, desde que tenha uma recompensa para o sacrifício.
13) Será rude até quando desnecessário. Pedir desculpa é um tormento para ela.
14) Seu humor depende de como acorda.
15) É exagerada para a alegria. Com tal contundência que se assemelha a um pedido de casamento.
16) Tem resistência para abdicar do passado. Não esquece as ofensas. As pedras estão muito próximas da garganta.
17) Sua solidão só serve para recarregar a bateria do celular.
18 ) Muda pelo conforto.
19) Totalmente influenciável e ansiosa pela aprovação.
20) Colar é mais complicado de perder. Não há como extraviar, ou fingir que ele não existe. A mulher-colar não aceita metades, suplências e realidades provisórias.
21) É possessiva, com uma teimosia implacável de menina mimada. O colar é primo da coleira. Com a diferença: quem põe manda, não é mandado.
22) Domina o corpo pelo pescoço. Mostrará os seios com ambição. Exige que seja olhada de corpo inteiro.
23) Os brincos são complementos. Secundários, discretos e dispensáveis. Aparecem para chamar atenção do colar. Assim também são seus amigos.
24) Impõe-se na troca de assunto. Não se aprofunda de propósito, para não se entristecer.
25) Pinta as unhas de escuro, para atrair presas.
26) É tradicional. Ao vestir um colar (colar se veste, não é um adereço), a mulher está se ligando aos antepassados: avó, mãe, filha.
27) Unicamente usa brincos, sem colar, quando se acha bonita.

MULHER-BRINCO
1) Caseira. Antes receber visitas em sua casa do que sair. Sua aventura é criar espaços de sossego e intimidade.
2) Fica envaidecida pelos elogios de suas idéias.
3) Retraída, mas não boba. Sua timidez é uma espécie de solidão pública.
4) Adora dar presentes e demorar tardes criando um enredo para eles.
5) Valoriza os detalhes. Tenta entender o mundo pelas observações de canto.
6) Pode casar em segredo. Gosta de fazer segredos e se diferenciar dos demais pelas informações privilegiadas.
7) Sofre uma inaptidão para escolher: prefere ser escolhida.
8 ) Não é influenciável, porém fica abalada com a autocrítica.
9) Demora a dizer o que pensa. Para não magoar os outros ou a si mesma.
10) Tenta manter uma coerência absoluta entre o trabalho, a casa, o sexo e os filhos (ou os animais). Procura ter controle sobre sua história, não consegue e isso a atormenta. Importa-se com aquilo que escapa.
11) Será rude, caso necessário, e voltará atrás com o dobro de delicadeza.
12) É verdadeira para o elogio, a tal ponto que lembra um perdão.
13) Casa discretamente o brinco com o anel. Ou com a pulseira. Mas não suporta a ostentação casamenteira do colar.
14) Perde o brinco, para permanecer com a sensação de que está procurando algo. Insaciável na alegria e na tristeza. Quando fica abatida, não admite concorrência.
15) Deixa para resolver no último minuto. Deixa, na verdade, o último minuto para não resolver.
16) Lembra do passado para se incomodar e chorar. O álbum de fotografias é seu livro de cabeceira.
17) Tem uma fixação pelos cabelos. O brinco é um jeito de diminuir a orelha ou aumentá-la.
18 ) O brinco não está lá por acaso e acidente. É uma tatuagem.
19) Nas relações amorosas, sairá somente despejada.
20) Seu porta-jóias é um emaranhado de fios e de pares trocados. Resumo do quarto da infância.
21) Demora um tempo para escolher o que colocar. Está sempre arrumando o armário ao definir suas roupas do dia.
22) Seu humor depende de como dorme.
23) Compra tapetes despojados, para facilitar a localização de objetos. Assim são os amigos, indispensáveis guias de seu temperamento.
24) Pinta as unhas com claro, para não atrair atenção sobre os movimentos das mãos.
25) Não suporta frases-feitas. Articula, com freqüência, testes e jogos com seus parceiros. Quer ser desafiada.
26) Deseja a cômoda livre para se espalhar. Metódica em sua confusão. Nunca conhece direito onde colocou sua vida.
27) Unicamente usa colar quando está se achando feia.

Fonte: Blog de Fabrício Carpinejar

(Atualizado para a aula do dia 04/06/2009)

Resenha: Flutuações e diferenças de género no desenvolvimento da orientação sexual – Perspectivas teóricas.

Aílton Alves de Araújo

Em busca de uma definição no sentido de uma orientação sexual, partindo da premissa relacional, a visão sobre a perspectiva das identidades individuais e relacionais, fatalmente nos levará aos conceitos de gênero e sexo que dentro dos comportamentos encontraram-se expressões como: homem/mulher, masculino/feminino, heterossexual/homossexual dentre outros.

Convém atentar para as diferenças, que segundo Milton Diamond (2002), diz que sexo se refere a estrutura anatômica e gênero traduz os aspectos psicossociais do sexo e estes conceitos devem ficar claramente mantidos para se proporcionar uma melhor identidade psicológica.

Dentro de uma perspectiva teórica, a identidade sexual pode ser entendida do ponto de vista do desenvolvimento em três dimensões: a identidade de gênero, os papéis sexuais e a orientação sexual.
Nestes aspectos, encontramos a definição biológica do sexo propriamente dita e que aliado a isso, a configuração de gênero que será formatado pela sociedade quanto aos papeis sexuais e sociais que vai está intimamente ligado às características de ser homem ou ser mulher e que neste caso, estará assim vinculado ao que se espera diante do gênero, entretanto, ao longo do desenvolvimento, esta categoria irá se consolidar ou mimetizar de acordo com a interação do indivíduo.

A identidade de gênero na dimensão dos papeis sexuais e sociais poderá ser formatado entre masculinidade e a feminilidade. Na orientação sexual é onde se pode dizer que surge a inclinação pelos parceiros do sexo oposto, do mesmo sexo ou de ambos, onde segundo os teóricos, se configuram duas situações: uma é a preferência física sexual e a outra é a preferência afetiva.
De acordo Fausto Starling (1999), explicações táteis a respeito da bidirecionalidade da identidade sexual, pode se encontrar numa escala explicativa entre a biologia e a cultura.

Baseado no parecer de Lisa Diamond há controvérsia quanto ao estudo da sexualidade, sobretudo a feminina, onde se vê a orientação sexual como uma predisposição para atração com pessoas do mesmo sexo, sexo oposto ou ambos. Sua contestação reside no fato de que a identidade de gênero e os papeis sexuais passam por períodos de desenvolvimento ao longo do tempo que vão de uma fase precoce ao início da idade adulta do indivíduo, onde se deve considerar o contexto social, histórico e cultural também como fatores de influência.

A identidade sexual pode variar baseado numa observação longitudinal onde se perceba que as atrações e comportamentos se alterem por influência das mudanças freqüentes, sem isso, não se pode inferir que pelo fato de uma situação tópica, o indivíduo por adotar comportamento ou atração homossexual ele tenha uma identidade homossexual. Analisando tal situação de forma crítica, isso se configura no campo de sua subjetividade, uma vez que a identidade se relaciona com o sentir-se e ver-se como homossexual (Davies & Neal, 1999).
Partindo da premissa da criação da subjetividade do indivíduo, os processos de categorização social e as representações sociais criados dentro da idiossincrasia de um povo, onde os indivíduos de forma incongruente descrevem a sua sexualidade ocultando comportamentos e fantasias sexuais, a utilização do termo “homossexual”, seria inadequado uma vez que a orientação sexual, deverá ser estável e duradoura (Albuquerque, 2006).

Quanto à fluidez na orientação do desenvolvimento sexual, ainda existem pontos divergentes entre os teóricos, ao passo que uns acreditam na desvalorização dos processos longitudinais pela pseudo existência de um self verdadeiro diante de uma transição de uma identidade heterossexual à identidade homossexual ou bissexual, o qual adquire característica invariável na identidade sexual (Diamond, 2000). Por outro lado, outros teóricos atestam bastante fluidez na orientação sexual da mulher onde elas demonstram muitas mudanças nas atrações sexuais ao longo do tempo.
Muito embora seja um aspecto de caráter não consensual entre os teóricos, mas, toma-se essa fluidez na orientação sexual da mulher como ponto de partida, para referir mudanças longitudinais na identidade sexual, nas atrações e nos comportamentos (Diamond, 2000).

Apesar das alterações sexuais não se apresentarem com mudanças relevantes sobre a bissexualidade, mesmo assim, dá margem a alguns autores (Weinberg e colaboradores, 1994, Diamond, 2004) a interpretar como um potencial para as experiências íntimas sem a predominância de um único sexo, o que para eles pode-se traduzir numa instabilidade exercendo reflexos sobre a identidade sexual. No tocante à bissexualidade sendo em homens ou mulheres, deduz-se daí que há maior possibilidade pela via das experiências ambíguas sexuais de que se crie uma subjetividade pautada nas influências ambientais.

No que tange à perspectiva ambiental, o indivíduo busca uma congruência dentro de uma estimulação caótica do meio e diante da tensão psicológica deste meio, com intuito de se atingir a homeostase comportamental, o indivíduo pode declinar para uma identidade homossexual congruente e vice-versa.

Apesar de alguns estudos não encontrarem alterações significativas no que concerne à diferença de gênero no desenvolvimento da orientação sexual, alguns autores atestam e mostram as evidências de tal existência. Segundo Herdt e Boxer (1993) através de suas pesquisas indicaram que os jovens do sexo masculino iniciam precocemente suas experiências homossexuais do que os indivíduos do sexo feminino cujas diferenças são significativas. Quanto ao indivíduo feminino, incide grande probabilidade de que suas primeiras experiências sexuais sejam de caráter heterossexual antes de experienciar ações homossexuais.

Nestas circunstâncias onde parece prevalecer mais relevância sobre gênero do que na orientação sexual, neste sentido, pesquisadores indicam que a análise deverá ser feita sob a perspectiva individual de cada gênero, bem como as descrições fenomenológicas associadas e as experiências subjetivas no que tange aos sentimentos e comportamentos sexuais como mantenedores de valores à identidade sexual.

Assim, se pode concluir que na consolidação da identidade sexual, a diferença de gênero que atrelada a comportamentos sexuais, a quantidade de parceiros e a idade de iniciação, se configuram como aspectos mais relevantes da diferenciação do que a própria orientação sexual.

Considerações
Diante da complexidade do tema, concita-nos a uma reflexão profunda sobre como se constrói uma identidade sexual e os aspectos relevantes que de forma epistemológica devem ser considerados.
Ao serem analisados os processos longitudinais em busca de consolidação das identidades, isso deverá ser feito de forma criteriosa e buscar sempre dados representativos que possam fidedignamente asseverar.

Como vimos, a construção da subjetividade e da individualidade, passa pelo crivo de uma interação social onde o processo cultural e histórico é parte integrante deste contexto. Assim, não se pode conceber a construção da identidade sexual partindo de uma análise isolada e abstendo-se da compreensão da dicotomia biologia X ambiente ou até mesmo desconsiderar a temporalidade e as observações longitudinais com suas respectivas transformações.

Ficou claro que para a formação da identidade sexual, torna-se necessário levar em consideração os seus três fatores (identidade de gênero, os papeis sexuais e a orientação sexual), onde, baseado nos investigadores, dentro de uma visão criteriosa, é sabido que os indicadores que dão consistência à identidade bissexual, se constituem como um ponto de transição para uma possível eclosão da homossexualidade.

Uma das primeiras teorias formuladas para compreender a homossexualidade, intitulou-a como caráter perverso, entretanto, nos tempos atuais, ainda se busca compreender dentro de um campo fisiológico, genético, comportamental, psicológico, físico, metafísico de leigos e cientistas a sua verdadeira gênese.

Bibliografia: Almeida, J. e Carvalheira, A. A. Flutuações e diferenças de género no desenvolvimento da orientação sexual: Perspectivas teóricas. Análise Psicológica, 25, 3, 343-350, 2007

Campanhas: mascot

mascot, originally uploaded by dugandm.

Estereótipos e um astronauta em órbita

Estereótipos e concursos de miss: que maldade!

Grupos de ódio na internet: lugar de nordestino

Contribuição: Natália Canário e Yasmin Oliveira

As redes sociais que são formadas no mundo virtual, além de serem um espaço para conhecer pessoas e fazer amizades, também são usadas para disseminar o ódio. No orkut, que é um desses espaços de relacionamento, isto pode ser constatado pelo infindável número de comunidades cujos títulos começam com “Eu odeio…” e são dirigidas a determinados grupos ou indivíduos. Os nordestinos são comumente alvos desse tipo de preconceito.
Uma dessas comunidades, que apesar de não utilizar a palavra “ódio” na sua descrição, apresenta um perfil altamente preconceituoso:

“Nordestino tem o Nordeste, mas pra ele isso não lhe basta.
A sua ambição QUER todo o território nacional para impôr sua Cultura.
Assim, vão para outros lugares praticar genocídio de Culturas.

Nordestinos são RACISTAS e INTOLERANTES. Não admitem a existência de outros.
Se contrariados, berram se fazendo de coitadinhos e vítimas.

Pensam que são os reizinhos do mundo. Onde vão, se apoderam. Não pensam duas vezes pra fazer escândalo em hospital exigindo atendimento. Mas não fazem igual pra reivindicar direitos na terra deles.

As pessoas devem respeitar seu espaço vital e o alheio.
Nordestino não respeita o espaço alheio.

Invadem outros estados, tomam o que é dos outros que existiam antes. E não admitem não ser aceitos !!!

Como querem ser respeitados, se não respeitam ?
Intolerantes, se não gostam de alguma coisa, já querem reprimir e denunciar, apostando no governo a seu favor.

Lugar de NORDESTINO é no NORDESTE !”

É interessante notar que os donos da comunidade, bem como seus participantes, não só não se vêem como preconceituosos, como justificam seu repúdio pelos nordestinos atribuindo a eles adjetivos como “racistas e intolerantes”, que poderiam ser aplicados à propria descrição da comunidade.

* Aos que tiverem a curiosidade de olhar a comunidade, espiem também os fóruns: é lá que as expressões de ódio são ainda mais explícitas e os conflitos se dão em maior intensidade.

Notícia do dia: o homem que comia demais

Discriminar, ou seja, tratar aos outros de forma desigual, não escolhe lugar, hora e nem poupa ninguém. A notícia que pode ser lida no link abaixo relata a constrangedora situação de um comensal, proibido de frequentar o restaurante ao qual distinguia com a sua preferência, pelo simples fato de comer demais.

Clique aqui para ler a notícia
.

Post atualizado para a aula do dia 21/05/2009 (PSI684)

O estrangeiro: a um passo da humanidade

Embora as pessoas disponham de rotinas automáticas que as habilitam a se relacionar socialmente de forma tranqüila, elas usualmente encontram dificuldades durante a interação com indivíduos de outros grupos ou de outras culturas. Tais dificuldades são tão generalizadas que não podem ser inteiramente atribuídas ao efeito de diferenças de ordem lingüística ou cultural. As pessoas estranhas ao grupo social tendem a ser tratadas com indiferença ou menosprezo. Parece existir um certo acordo na admissão de que esta tendência a tratar de forma depreciativa aos indivíduos do grupo externo reveste-se de um certo grau de universalidade. A listagem abaixo representa um breve apanhado de algumas referências encontradas na literatura psicossocial a respeito das crenças compartilhadas sobre os  estrangeiros.

Biesanz & Biesanz (1972) relembra a advertência de Cícero a Ático:

– “Não consigas os teus escravos na Bretanha, pois eles são tão estúpidos e tão absolutamente incapazes de aprender que não estão aptos a fazer parte do lar ateniense”.

Comentário de um intelectual árabe do século XI:

– “As raças ao norte dos Pirineus são de temperamento frio e nunca atingem a maturidade, são de grande estatura e de cor branca, mas não possuem agudeza de espírito e de penetração intelectual” .

Algumas características dos povos que habitavam a Germânia, de acordo com o historiador Cornélio Tácito (1952):

– os catos chamavam a atenção pelo costume de deixar crescer a barba e os cabelos até que tivessem matado a um inimigo;

– os cheruscos seriam covardes e estultos; os suevos, sujos e preguiçosos;

– os fenos, salteadores, selvagens e miseráveis,

– os helúsios e oxiômes eram portadores da estranha característica de terem a cabeça e o rosto humanos e o corpo e os membros de feras.

No século XVI, o poeta e filósofo escocês James Beattie (1735-1803) ao comentar a situação política de sua época, sustentou que todas as nações européias, e talvez do mundo, seja nas questões de traje ou de conduta, ridicularizavam-se mutuamente.

– Em pleno século XVII, no início da idade moderna, os escoceses eram tidos na Inglaterra como grosseiros, cruéis e brutais, embora esses mesmos traços, já no século XIX, fossem atribuídos aos irlandeses.

– Segundo Rose (1972), os alemães representam outros povos de uma maneira bastante estereotipada:

– os franceses seriam imorais e degenerados;

– os britânicos, estúpidos e pretensiosos; os americanos, dissipadores e limitados;

– os russos, ignorantes, pesados e estúpidos;

– os judeus, pervertidos e intrigantes.

Ainda de acordo com Rose, até 1940, a imagem dos japoneses presentes na cultura ocidental era a de um povo astuto, mas fraco, inflexível e desprovido de imaginação.

– durante a Segunda Guerra permaneceu a astúcia, mas os outros estereótipos foram substituídos pela tenacidade e pela engenhosidade;

– após o término das beligerâncias, o estereótipo astúcia foi finalmente substituído pelo da credulidade.

Concepções de alguns grupos sobre os seus vizinhos nacionais, de acordo com Gordon Allport (1962)

– Os poloneses retratavam os ucranianos como répteis, acusando-os de serem ingratos, vingativos, astutos e traiçoeiros

– Os ingleses durante a Segunda Grande Guerra acusavam os americanos de ganharem e fornicarem demais.

– Na África do Sul colonial os ingleses menosprezavam os africanos brancos

– Os africanos brancos menosprezavam os judeus

– Os judeus menosprezavam os hindus

– E todos estes grupos desdenhavam dos negros nativos

Fonte: Marcos E. Pereira. Psicologia Social dos Estereótipos. São Paulo: EPU Editora Pedagógica e Universitária, 2002

Post atualizado para a aula do dia 21/05/2009 (PSI684)