Estereótipos de gênero e publicidade

Contribuição: Camila Leão

Notícia do dia: estereótipos contra os jovens e crimes com armas brancas

Notícia publicada no site da BBC News relata a situação de jovens treinados pela Speaker Bank, uma organização destinada a facilitar a expressão dos jovens mediante ações discursivas, que escolheram tornar pública a entre associação entre o crescente número de crimes cometidos com armas brancas e os estereótipos a respeito dos jovens. Clique aqui para ler a matéria.

Estereótipos e cinema: se for árabe, tem de ser terrorista

Adotando como ponto de partida as dificuldades de atores árabes radicados em Holywood conseguirem trabalhar que não seja fazendo o trabalho de vilão de folhetim, o jornalista Andre Gumpel conduz uma cuidadosa reflexão sobre os estereótipos sobre os árabes na cultura ocidental. Clique aqui para ler a notícia publicada no jornal The National, da República Árabe Unida.

Placas e cartazes: Facing HIV/AIDS

Fonte: John Gevers (Flickr)

Um beijo gay e a Heinz escorregou na maionese

Teste de discriminação racial em crianças

Contribuição: Ivanilde Cerqueira

Resenha: A influência de ser atleta na identidade social de portadores de deficiência física

Leandro Muniz

Os portadores de deficiência física formam um grupo quantitativamente inferior no espaço comunitário e são alvos de preconceito, que é pautado por um pejorativo processo de estereotipização. Os estereótipos influenciam de forma tenaz nas avaliações que as pessoas fazem sobre os comportamentos das outras e podem ser compreendidos como uma maneira que o indivíduo tem de simplificar o mundo. Eles são bastante resistentes às mudanças, podendo torna-se um grave complicador das relações humanas quando fundamentados por conteúdos de acepção injusta e maledicente. Entretanto, a prática esportiva colabora para o arrefecimento do modo de pensar estimatizador e categórico que os portadores de deficiência física defrontam.
O esporte proporciona aos seus praticantes uma visibilidade positiva e bastante reforçada de heroísmo, superação e força. A prática esportiva trama um terreno para o convívio, em que vantajosas relações pessoais tornam possível ao portador a capacidade de dirimir formas de pensar preconceituosas sobre suas ações no mundo.
Ao se entender que as ações cotidianas dos portadores de deficiência física não passam despercebidas e que existem diferenças perceptivas referentes aos modos de operar no mundo dos portadores não atletas, dos portadores atletas, dos não-portadores não atletas e dos não-portadores atletas, foi possibilitada a análise de fatores importantes para a compreensão de como a prática do desporto é profícua para a construção de uma identidade social sólida do grupo de portadores de deficiência física.
O portador que opera com certa independência nas tarefas sociais mostra uma identidade social mais positiva, o que promove a diluição das posturas preconceituosas referentes à maneira de vê-lo como uma pessoa de exagerada dependência. Os indivíduos necessitam de uma identidade social que se traduza em um “sentimento de nós”, de reconhecerem-se importantes no espaço coletivo.
O portador atleta é considerado como uma pessoa persistente diante das barreiras presentes na vida, autônomo, incluso de forma proveitosa nas relações sociais, capaz de viver intensamente e de agir mais normalmente que o portador não atleta. No entanto, sofre mais rejeições que os não portadores e é freqüentemente alvo de preconceitos. Mesmo com a extrema idealização da condição de ser atleta, o estigma preconceituoso é mais premente que a possibilidade da redução deste pela identificação daquele como esportista.
Com efeito, em algumas circunstâncias a imagem de atleta supera a visão categórica negativa da deficiência. A prática esportiva influencia de modo claro nos julgamentos dos grupos, há uma avaliação mais positiva do portador de deficiência física quando ele é um atleta. A “cultura do esporte” abre campo para a interação do portador com o coletivo e permite que ele entre em acordo com os valores e normas do grupo de pertença. O esporte, dessa forma, é fundamental para a afirmação de uma identidade social mais valorizada.
A investigação elaborada por Fialho e Pereira (2006) é importante para auxiliar na construção de práticas interventivas e processos de inclusão. Ao considerar que existe um processo de estereotipização, e não que os estereótipos são imutáveis e indissolúveis, a pesquisa possibilita, a partir dos dados obtidos, o avanço para a produção de medidas redutoras de preconceitos. Pensar que a mobilidade e a mudança de uma posição social tornam-se possíveis quando a estrutura de crenças permite o movimento livre do grupo que o portador de deficiência física pertence progride um deslocamento grupal mais vantajoso.
É também através de um empenho cognitivo inquiridor que se incentiva a adoção de julgamentos mais igualitários, que muito dirimem modos de pensar categóricos e estigmatizados. O espaço do esporte abre-se para a recriação da vida do portador de deficiência física atleta, em que ele se entende capaz de superar dificuldades e reclamar seus direitos.

Referência:
Fialho, K. ; Pereira, M. E. . A influência de ser atleta na identidade social de portadores de deficiência física. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 24, p. 67-78, 2006.

Tipos e figuras: Dança do ventre para a terceira idade

Contribuição: Greice Santos

Artigo publicado: Intergroup Forgiveness in Bosnia and Herzegovina

Título: Forgive and Forget? Antecedents and Consequences of Intergroup Forgiveness in Bosnia and Herzegovina.

Autores:Cehajic, S., Brown, R. e Castano, E.

Periódico: Political Psychology, 29, 3, 351-367, 2008

Resumo: clique aqui para obter

Estereótipos e imagens: La diversitat és molt divertida

Contribuição: Camila Leão

Fonte: Tribulandia