Artigo publicado: changes in the priority of perceived status

Título:Developmental Changes in the Priority of Perceived Status in Childhood and Adolescence

Autores: Kathryn M. LaFontana, Antonius H. N. Cillessen

Periódico: Social development, 11, 1, 113-129, 2010

Resumo: clique aqui para obter

Maior praga da cidade: solteiro, indesejado e evitado

Crônica de Marcelo Rubens Paiva discorre de forma leve e divertida sobre a vida de solteiro na cidade grande.  Clique aqui para ler.

Estereótipos e publicidade: quanto mais uma criança com autismo se distancia, mais difícil alcançá-la

Fonte: Lá Fora

II Seminários abertos sobre Estereótipos, Preconceitos e Exclusão Social: Maturidade II

II Seminários abertos sobre Estereótipos, Preconceitos e Exclusão Social
Maturidade: possibilidades e limites
Maria Augusta dos Santos
Clube da Melhor Idade Viver a Vida
01 de outubro de 2010
Universidade Federal da Bahia
LEPPS

II Seminários abertos sobre estereótipos, preconceitos e exclusão social: Maturidade I

II Seminários abertos sobre Estereótipos, Preconceitos e Exclusão Social
Maturidade: possibilidades e limites
Graça Senna
Faculdade Livre da Terceira Idade
Especialista em Transtornos Alimentares e Obesidade (USP)
Mestranda em Cultura e Sociedade (UFBa)
08 de outubro de 2010
Universidade Federal da Bahia
LEPPS

Notícia do dia: estereótipos, vida real e ficção

Contribuição: Gilcimar Dantas

Um trupe de artistas de Malauí levará para os palcos um espetáculo sobre a adoção de uma criança pela pop star Madonna. Clique aqui para ler a matéria publicada pela BBC Brasil.

Estereótipos e publicidade: capturando

Foto do dia: 花の少女 (people of the world)

花の少女, originally uploaded by confusao.

Resenha: Representação social de crianças acerca do velho e do envelhecimento

Milena Magalhães

As representações sociais do idoso e da velhice se refletem no modo como são tratados, e são fruto das circunstâncias materiais e dos sistemas de valores e crenças de cada sociedade, e sofreu mudanças com o passar do tempo. Nesse estudo as autoras colocam como essa representação mudou ao longo do tempo, e como existem diferentes imagens sobre os idosos na sociedade contemporânea, por vezes considerados sábios, e em outras considerados velhos decrépitos.

Essas autoras apontam ainda a proposta de Park de trocar o termo velho por idoso, o que seria favorável a manutenção dessa classe etária. Colocam ainda que os estudos que investigam crenças, atitudes, percepções e representações sociais do idoso predominam os aspectos negativos.

Isso pode ser facilmente percebido, como por exemplo a idéia que se tem de que os idosos não fazem sexo, não podem frequentar determinados lugares e que eles têm que ficar em casa, fazendo tricô ou jogando baralho.

As crianças estão inseridas desde a primeira infância em um mundo estruturado pelas representações sociais, e o modo como ela percebe e se posiciona e no mundo é por influência destas.

O estudo foi feito com dois grupos de crianças de baixa renda da zona rural. A estratégia metodológica utilizada foi a utilização do desenho aliado à entrevista semi-estruturada e da brincadeira tematizada como instrumentos de investigação.

As autoras optaram por apresentar os resultados e a discussão em dois tópicos: O envelhecer: porque uma pessoa é velha e Como é uma pessoa velha.

As crianças dão uma ampla importância às características físicas, rugas e cabelos brancos, como forma de reconhecer os idosos. O que é justificável já que são características visíveis e palpáveis, além do mais os seres humanos se utilizam da aparência física para se reconhecerem, e essa observação é base para os julgamentos sobre o status e o valor dos outro. Mas essas características não são os únicos métodos que as crianças utilizam para fazer a distinção do idoso. Uma das crianças aponta o uso da bengala como um indicativo da idade, o que faz com que percebamos que a associação do idoso a limitações físicas já é algo feito desde a infância, e isso normalmente não é modificado ao longo de sua vida. Outras ainda apontam as limitações, a fragilidade e a morte como outros indicativos.

Muitas crianças fazem uma associação do idoso como avós – se é idoso é avô, se é avô é idoso –, porém isso não é feito por crianças que moram com os avós, estas não classificam seus avós como idosos. Isso nos mostra como o grupo que está se relacionando com a criança é importante para a construção das representações sociais.

Na questão que se refere à condição do idoso vale ressaltar que quanto mais velhas as crianças eram, mais a doença era associada a eles, colocando ainda a idéia de que os idosos são desagradáveis e indesejados. Isso é fruto do que lhes rodeia, o idoso, infelizmente, é visto assim pela sociedade, e essa ideéa tão errada é passada para as crianças, que inicialmente apenas reproduzem o que vêem e ouvem, mas que depois admitem como verdade, passando para as pessoas a sua volta.

Mesmo acreditando que o idoso é doente algumas crianças os colocaram com sendo ativos, que trabalham, que viajam e circulam pela cidade, mas as crianças que já tinham visitado cidades maiores ou tido acesso a programas televisivos os colocou também como pobres e mendigos.

As crianças colocaram o envelhecimento como um processo natural relacionado com a passagem do tempo, em que todos estão sujeitos. E que elas serão idosas quando tiverem crescido, casado, tido filhos e netos. Essa representação mostra claramente a influencia da sociedade que determina um ciclo a ser cumprido desde a infância.

As contradições existentes nas falas das crianças nos mostra como elas estão atentas a tudo a sua volta, e fazendo as suas representações a partir dessas informações. Dessa forma é nessa fase que se deve apresentar as crianças as diferenças existentes entre os objetos sociais, para assim, diminuir os preconceitos e os estereótipos negativos que se relacionam com os idosos e com outros objetos sociais.

Esse estudo que buscou entender como a velhice, o idoso e o envelhecimento são percebidos e representados é bastante importante pois dá a oportunidade de compreender os comportamentos e sentimentos para com estes. Porém, possui algumas limitações como o número de participantes que é muito baixo, além da amostra conter apenas representantes de uma mesma classe e de um mesmo local, mas, ainda assim, o estudo nos possibilita uma visão acerca dessa temática.

Notícia do dia: Jovem negro tem 2,6 mais chance de ser assassinado que um branco

Contribuição: Diogo Araújo

Uma pesquisa realizada em conjunto pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a ONG Observatório de Favelas prevê que mais de 33,5 mil jovens serão assassinados entre 2006 e 2012. Dentre estes que perderão a vida, a maioria será de jovens negros. Este indicador alarmante da efetiva discriminação racial existente no Brasil foi noticiado pelo portal G1. Clique aqui para ler a reportagem.