Artigo publicado: Positive Psychological Outcomes

Título: On Positive Psychological Outcomes: What Helps Groups With a History of Conflict to Forgive and Reconcile With Each Other?

Autores: MMasi Noor, Rupert Brown, Roberto Gonzalez, Jorge Manzi e Christopher Alan Lewis

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin, 34, 819-832, 2008

Resumo: clique aqui para obter

Os estereótipos e a observação do comportamento

As repetidas observações de comportamentos tipicamente associadas a papéis sociais são usadas como critério para a formulação dos diagnósticos sociais e servem para caracterizar não os papéis em si mesmo, mas para a formulação de inferências acerca dos atributos pessoais daqueles que são observados exercendo os papéis sociais. Parece importante assinalar que a aceitação desta tese impõe a adesão à suposição de que os estereótipos teriam um fundo de verdade, ou mais especificamente, a adesão à hipótese de que os estereótipos correspondem, em certa medida, a alguns aspectos da realidade.

Fonte: Marcos E. Pereira. Psicologia Social dos Estereótipos. São Paulo: EPU, 2002

Artigo publicado: Immediate Consequences of Intergroup Categorization

Título: On the Immediate Consequences of Intergroup Categorization: Activation of Approach and Avoidance Motor Behavior Toward Ingroup and Outgroup Members

Autores: Maria-Paola Paladino and Luigi Castelli

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin, 34, 755-768, 2008

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PLacas e cartazes: un fusil inactivo es arma inimiga

Fonte: Rádio Interferência

Notícia do dia: estratégias para a redução dos estereótipos

Matéria publicada no jornal Khallej Times, de Dubai, nos Emirados Árabes, relata um programa para redução dos estereótipos, o Connecting Cultures, baseado no Principado de Omã e direcionado para jovens árabes e ocidentais. Clique aqui para ler.

Notícia do dia: Berlusconi declara la guerra a los ‘sin papeles’

Guerra aberta em relação aos imigrantes, especialmente ciganos oriundos da região dos Balcãs. Esta é nova frente de batalha de Silvio Berlusconi, que ameaça, inclusive, com a suspensão do Tratado de Schengen. Clique aqui para ler a matéria de El País.

Artigo publicado: Implicit Ingroup Metafavoritism

Título: Implicit Ingroup Metafavoritism: Subtle Preference for Ingroup Members Displaying Ingroup Bias

Autores: Luigi Castelli, Silvia Tomelleri e Cristina Zogmaister

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin, 34, 807-818, 2008

Resumo: clique aqui para obter

Estereótipos, preconceitos e vídeo: A drag a gozar

Placas e cartazes: esto es el fascismo

Fonte: Radio Interferencia

Estereótipos, preconceitos e o exercício do jornalismo: exercício de preconceito implícito na Folha de São Paulo

A Folha é um veículo de comunicação que a cada dia se identifica e é identificado com este país dentro do Brasil chamado São Paulo. Quando um editor deste jornal destila preconceitos por todos os poros, ninguém parece perceber. Clique aqui e leia o artigo publicado por um famoso jornalista e note quão preconceituosa uma pessoa pode ser, mesmo querendo pousar de avançada e politicamente correta, algo ainda mais grave quando se trata de um de jornalista que tenta aparentar uma enorme vocação para a defesa das causas educacionais. O título do artigo já diz tudo: deficit de QI baiano é verdade. Temos, no caso, um excelente exercício de como é possível ser ambíguo, irônico e não dizer nada … ou melhor, de como deixar as coisas claras, mesmo que aparentemente nada seja afirmado. Desde o começo, o artigo explicita que o déficit dos baianos é a contrapartida exata e simétrica do superavit do QI do paulista. Afinal, quem não tem QI é obrigado, por falta de oportunidades, ou porque o QI não é lá estas coisas mesmo, a ficar na Bahia. Ele provavelmente conhece bastante bem a Bahia, os baianos e sabe que o principal indicador de inteligência do baiano é se mudar para São Paulo, pois a criatividade do parco QI baiano sem a disciplina do superavitário QI paulistano não significa absolutamente nada. E claro, o exemplo mais marcante que o jornalista encontra para exemplificar o QI dos baianos é um famoso publicitário. O exemplo é perfeito, ilustra bem o que ele entende ser uma pessoa inteligente e indica, afinal, que o decisivo para a definição da inteligência de qualquer um, baiano ou paulista, é que a pessoa seja uma reluzente estrela de uma constelação (provavelmente uma constelação de publicitários e, claro, jornalistas).
O jornalista é ainda mais feliz ao aludir que São Paulo, o grande importador de cérebros, é o lugar onde se encontra a inovação e que esta anda lado a lado com a prosperidade. Fora desta ilha enorme de prosperidade e inovação sobraria apenas repetição e a mediocridade. Para o jornalista, portanto, o que divide o Brasil não é a desconcertante riqueza de uns poucos e injustificada miséria de uns tantos. Para ele temos dois Brasis, um das pessoas criativas e de alto QI que estão em São Paulo e os outros medíocres e repetitivos, que não conseguem nem mesmo pensar na hipótese de viver no Eldorado. Certamente ele deve ter dados que oferecam suporte a esta certeza, afinal, um jornalista/educador deve estar a par dos principais indicadores educacionais. Ou talvez, os índices, exemplos ou outros dados mais objetivos não sirvam para nada. Afinal, ele é membro do Conselho Editorial da Folha de Sâo Paulo ou seja, é uma reluzente estrela de uma brilhante constelação. E para o resto, para todos nós que não escolhemos, podemos ou queremos viver em São Paulo, sobra a mediocridade e a repetição à qual fomos condenados pelo nosso déficit de QI e pelo reluzente  jornalista.