Seminários abertos sobre estereótipos, preconceitos e exclusão social: Makota Vildina Pinto, Tolerância e intolerância religiosa

Makota Valdina Pinto

Terreiro Tamari Junsara

Tolerância e intolerância religiosa

Seminários abertos sobre estereótipos, preconceitos e exclusão social

Salvador, Bahia, 18 de fevereiro de 2008

Universidade Federal da Bahia

Seminários abertos sobre estereótipos, preconceitos e exclusão social: 18 de setembro

Estereótipos, humor e religião: os dez mandamentos

Contribuição: Marcus Vinicius Alves

Pelo fim da perseguição

PELO FIM DA PERSEGUIÇÃO AO TERREIRO DA CASA BRANCA DO ENGENHO VELHO

O Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, Ilê Axé Iyá Nassô Oká, é uma das Casas de Culto mais antigas e respeitadas da religião dos Orixás, conhecida e venerada em todo o país. Foi o primeiro templo religioso afro-brasileiro a ser tombado como patrimônio histórico do Brasil. Foi também reconhecido como patrimônio cultural da Cidade do Salvador pela PMS, que primeiro o tombou e depois o tornou Área de Preservação Cultural e Paisagística deste município. O terreno que encerra os seus principais templos foi desapropriado pela PMS e doado à associação civil que representa sua comunidade religiosa. Posteriormente, o Governo do Estado desapropriou também, para o mesmo efeito, a chamada Praça de Oxum, que integra o conjunto monumental deste famoso Terreiro. Tudo isso está bem documentado, é de conhecimento público e matéria de lei que não pode ser ignorada.

Como todos sabem, a Constituição Brasileira, no seu artigo 150, considera imunes de taxas os templos religiosos. Não cabe dúvida de que o Terreiro da Casa Branca é um templo religioso. Como tal, aliás, foi tombado pela União e pelo Município. Podem testemunhá-lo o Ministério da Cultura e a própria Prefeitura Municipal do Salvador. Documentos etnográficos e laudos periciais o atestam abundantemente. Não se compreende, portanto, porque motivo, ou com que propósito, a Prefeitura Municipal do Salvador insisiste em cobrar imaginário débito de IPTU ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho e ameaça levar a leilão seus monumentos, seu território sagrado. Por acaso cobra-se IPTU da Igreja do Bonfim, do grande templo da Igreja Universal, dos lugares sagrados de outros credos e denominações religiosas em Salvador? Porque com as religiões do povo negro é diferente? Porque os templos afro-brasileiros são tratados de forma discriminatória? Não estão as autoridades do município conscientes de que o povo o da Bahia merece respeito e suas tradições de origem africana devem ser valorizadas? As ameaças que acompanham a insistente, impertinente, importuna e desrespeitosa cobrança de um imposto indevido têm levado o desassossego a veneráveis e idosas sacerdotizas, ao povo-de-santo da Casa Branca e de toda a Bahia. É preciso pôr fim a esta ofensa ao sentimento democrático dos baianos, fazer cessar este insulto à cultura, esta agressão ao direito. A intolerância religiosa e o racismo institucional devem ser combatidos. O povo baiano não aceitará esse vexame, essa vergonha. O Grupo Hermes de Cultura e Promoção Social, o Espaço Cultural Vovó Conceição e o Projeto Egbé denunciam esse descalabro e conclamam todos a lutar para que os direitos das comunidades afro-brasileiras não sejam pisoteados. PELO FIM DA PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA! PELO FIM DO RACISMO!

Biblioteca: inclusão de conteúdo

Acrescentado à biblioteca o artigo Pensamento, crenças e complexidade humana, de Cristina Satiê de Oliveira Pátaro.

I Colóquio Internacional Etnicidade, Religião e Saúde: questões identitárias e políticas em saúde da população negra no Brasil

É com grande satisfação que anunciamos a realização do I Colóquio Internacional Etnicidade, Religião e Saúde: questões identitárias e políticas em saúde da população negra no Brasil que ocorrerá entre os dias 13 e 15 de julho de 2008 em Salvador e dirige-se a pesquisadores, estudantes, gestores públicos, profissionais de saúde, instituições não governamentais, servidores públicos e privados, lideranças religiosas e representantes de movimentos sociais. O evento é uma iniciativa do Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica Comunidade Família e Saúde – FASA do ISC-UFBA e conta com o apoio da Assessoria de Promoção da Equidade Racial Em Saúde – SMS, do INFANS – Unidade de Atendimento ao Bebê, do Centro de Estudos Afro-orientais – CEAO e da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA.
O colóquio constitui um desdobramento dos debates e parcerias produzidos no interior da pesquisa Itinerários Terapêuticos de Famílias afrobaianas em um Bairro popular de Salvador: o papel das redes sociais e da experiência religiosa (Edital MCT- CNPq / MS-SCTIE-DECIT, 26/2006) coordenado pelo grupo FA-SA, bem como, das interfaces estabelecidas neste projeto com o estudo “Usages du passe et constructions identitaires au Brésil” coordenado pela Université Pierre Mendes (Grenoble) que analisa o lugar e a representação do negro na sociedade brasileira, incluindo o campo da saúde. Convidamos a todos a visitar a página do colóquio na web http://www.coloquiofasa.isc.ufba.br onde constam informações detalhadas sobre o evento e os procedimentos necessários para inscrição. A data limite para envio de trabalhos será 13 de junho de 2008. Divulguem o evento nas suas respectivas instituições.
Contamos com a sua presença!!!
FA-SA: Grupo de Pesquisa e Cooperação Técnica em Comunidade, Família e Saúde – ISC/UFBA

Síndrome de Jerusalém

Reportagem da Revista Isto É relata a Síndrome de Jerusalém, um distúrbio psiquiátrico que afeta algun turistas que não suportam a emoção de visitar a Terra Santa. Clique aqui para ler.

Estes são do capeta!

Fonte: Blog do dez

Schism

Candomblé in Brazil

Contribuição: Andréia Oliveira