Contribuição: Andréia Oliveira
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Autor: Marcos E. Pereira
Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6 Ver todos posts por Marcos E. Pereira
Primeiramente, quero parabenizar a Andréia por ter garimpado esse vídeo tão interessante. Interessante por se encaixar perfeitamente no tema central deste blog, já que ele quebra com alguns estereótipos negativos relacionados ao candomblé. Um ponto que considerei bastante oportuno foi a escolha dos entrevistados para falar da religião, todos eles jovem, saindo daquele clichê do pai ou mãe-de-santo todo paramentado falando de mistérios exóticos para a maioria das pessoas. Estes jovens estavam com suas roupas do dia a dia, falando de sua religião de maneira espontânea, mostrando como o candomblé não é esse bicho-de-sete-cabeças que muita gente pensa. Trata-se de uma religião feita por pessoas comuns que se reúnem, a meu ver, de forma não muito diferente do que pessoas de outras religiões se reúnem para celebrar seus rituais. Achei muito bonita a imagem dos meninos batendo atabaque naquela associação, pois em dia de xirê o que se vê é isso mesmo: um monte de menino querendo ser Alabê (se já não o são) tocando atabaque num misto de respeito e ludicidade, que eu mesmo nunca vi em outras situações.
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