Estereótipos e música: YMCA

Tem mãe que é fogo

Estereótipos regionais: o gaúcho

Contribuição: Milena Magalhães e Aruanã Fontes

O Gaúcho
Mamonas Assassinas

Como todo bom gaúcho,
Eu levanto de manhã,
Dou um soco na mamã,
Dou um cacete na irmã.

Tomo chimarrão fervendo,
Pois eu nunca sinto dor,
Dei um tiro num cachorro,
Porque não o gostei da cor.

Com meu berro eu estremeço,
Desde a terra até o sol,
Cai a noite e eu vou pra casa,
Para por meu baby-dol!!!

A música mostra a rotina de um “bom gaúcho” se comportando como homem “macho” durante o dia. Já em casa, longe do olhar dos outros, assume seu gosto pelo traje tipicamente feminino, o “baby-dol”. Com isto os autores da música passam a idéia de que o típico gaúcho seria um homossexual “encubado”- que esconde a sua identidade sexual.

Estereótipos e regionalismos

Contribuição: Natália Canário e Yasmin Oliveira

O Brasil, devido a sua grande dimensão territorial, não sofreu um processo homogêneo de povoamento , o que se refletiu nas diversas expressões culturais de cada região do país. Uma das formas mais explícitas desta diversidade dá-se na dimensão linguística.
Luíz Gonzaga, exemplar bastante representativo da categoria “nordestino”, foi um dos responsáveis por levar ao resto do país a não só a música, mas também a cultura de sua região a partir do conteúdo de suas letras.
Na música “ABC do Sertão”, ele registra as peculiaridades e diferenças entre a linguagem aprendida no sertão e a do restante do país.

ABC do Sertão
Luíz Gonzaga

Composição: Zé Dantas / Luiz Gonzaga
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto “ê”
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê.

Estereótipos e música: americana

Estereótipos e Música: Margareth Menezes e o Pagode

Contribuição: Bernardo Follador


Margareth Menezes expressou recentemente sua opnião a respeito da “quebradeira” baiana. Em um debate realizado, junto com Marcelo Yuka e Serginho da banda Adão Negro, na UCsal a cantora ao ser questionada sobre a falta de conteúdo nas letras das músicas baianas acabou generalizando e direcionando suas críticas aos pagodeiros.

Estereótipos e música: aeroporto

Estereótipos e grupos de ódio: o cérebro do pagodeiro

Contribuição: André Oliveira


Imagens como essa são tão frequentes na internet, como por exemplo no orkut, que seria uma forma estereotipada e preconceituosa de caracterizar o pagodeiro… Como uma pessoa que não pensa, não tem uma capacidade de reflexão e só sabe ter um mal gosto

Artigo publicado: The Impact of Music on Automatically Activated Attitudes

Título: The Impact of Music on Automatically Activated Attitudes

Autores: Rosa Rodríguez-Bailón, Josefa Ruiz, and Miguel Moya

Periódico: Group Processes & Intergroup Relations 2009 12: 381-396

Resumo: clique aqui para obter

Estereótipos e música: baiano burro

Contribuição: Patrícia Carvalho

O pau que nasce torto
Não tem jeito morre torto
Baiano burro garanto que nasce morto

Sou da Bahia comigo não tem horário
Não sou otário e você pode zombar
Sou cabra macho, sou baiano toda hora
Meio dia, duas hora, quatro e meia o que é que há
Cabeça grande é sinal de inteligência
Eu agradeço a providência ter nascido lá

Salve a Bahia, ioio
Salve a Bahia, iaia
Sou cabra macho, sou baiano toda hora
Meio dia, duas hora, quatro e meia o que é que há
Cabeça grande é sinal de inteligência
Eu agradeço a providência ter nascido lá

O pau que nasce torto
Não tem jeito morre torto
Baiano burro garanto que nasce morto

Salve a Bahia, ioio
Salve a Bahia, iaia
Sou cabra macho, sou baiano toda hora
Meio dia, duas hora, quatro e meia o que é que há
Cabeça grande é sinal de inteligência
Eu agradeço a providência ter nascido lá

O Castro Alves poeta colosso
Sujeito moço, mas soube o que fez
A Marta Rocha violão baiano
Foi mostrar pro americano que a Bahia já tem vez
E Rui Barbosa, cabra de sangue na guerra,
Foi pra Inglaterra ensinar inglês

O pau que nasce torto
Não tem jeito morre torto
Baiano burro garanto que nasce morto