Estereótipos regionais: uma nova distribuição territorial

Contribuição: André Oliveira

Este demarcação territorial do Brasil faz com que possamos perceber o quanto de estereótipo temos em relação às regiões. Com isso, por exemplo, no Norte, por considerar “só mato”, faz com que tenhamos um imagem de que la só tem indígena, e na verdade não é assim. Outro exemplo, é pensar que o nordeste como todo é a Bahia, passando a imagem do nordestino, e do baiano como preguiçoso.

Estereótipos e regionalismos

Contribuição: Natália Canário e Yasmin Oliveira

O Brasil, devido a sua grande dimensão territorial, não sofreu um processo homogêneo de povoamento , o que se refletiu nas diversas expressões culturais de cada região do país. Uma das formas mais explícitas desta diversidade dá-se na dimensão linguística.
Luíz Gonzaga, exemplar bastante representativo da categoria “nordestino”, foi um dos responsáveis por levar ao resto do país a não só a música, mas também a cultura de sua região a partir do conteúdo de suas letras.
Na música “ABC do Sertão”, ele registra as peculiaridades e diferenças entre a linguagem aprendida no sertão e a do restante do país.

ABC do Sertão
Luíz Gonzaga

Composição: Zé Dantas / Luiz Gonzaga
Lá no meu sertão pros caboclo lê
Têm que aprender um outro ABC
O jota é ji, o éle é lê
O ésse é si, mas o érre
Tem nome de rê
Até o ypsilon lá é pissilone
O eme é mê, O ene é nê
O efe é fê, o gê chama-se guê
Na escola é engraçado ouvir-se tanto “ê”
A, bê, cê, dê,
Fê, guê, lê, mê,
Nê, pê, quê, rê,
Tê, vê e zê.

Estereótipos regionais: Bahia vs Recife

Contribuição: Ailton Araújo e Lucas Carneiro

Em situações de conflito ,os estereótipos negativos em contextos regionais , podem se agravar chegando ao aponto da depreciação do outro e criando disputas que atrapalham uma integração social saudável. Assim, podendo ser perpetuada ao longo tempo em outras gerações e propiciando comportamentos agressivos sem uma causa aparente.

Preconceito: O baiano e a preguiça

Contribuição: Clara Vasconcelos e Daiana Nogueira


Existe uma crença compartilhada de que o povo baiano, além de festivo e hospitaleiro, é também preguiçoso. Muito se fala de nossas festas, mas pouco se fala dos vários trabalhadores baianos que trabalham nestes momentos, enquanto os turistas se divertem em períodos como o Carnaval.
Uma tese de doutorado defendida na USP atesta justamente o contrário deste estereótipo, ou seja, traz a informação de que o povo baiano trabalha tanto quanto, ou até mais do que pessoas de outras regiões. O texto traz ainda os principais responsáveis pela criação e disseminação deste estereótipo, como os colonizadores portugueses, a mídia, os cantores e os próprios profissionais do turismo. Clique aqui para acessar a tese.

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