Estereótipos e humor: uma visita à Casa Branca

casabranca

OBAMA’S FAMILY MEMBERS ARE ALREADY HEADED TO THE WHITE HOUSE FOR A VISIT

Preconceito explícito na Polícia do Rio de Janeiro

Contribuição: Luciana Silva

Notícia do dia: enquanto tentam levar vida normal, anões colecionam histórias de preconceito

Matéria da jornalista Gabriela Sylos, publicada no Portal UOL, relata as dificuldades e descreve a realidade nada colorida enfrentada pelo anões. Clique aqui para ler.

Notícia do dia: millones de gitanos en una UE más grande

Contribuição: Diogo Araújo

Uma coalisão de associações para promover uma comissão para buscar políticas públicas que melhorem a situação dos ciganos na Europa é o assunto da matéria do Actualidad Étnica. Clique aqui para ler a notícia.

Foto do dia: qué pensamos Iván y yo sobre los prejuicios

Fonte: majovila (Flickr)

Artigo publicado: Personality and Prejudice

Título: Personality and Prejudice: A Meta-Analysis and Theoretical Review

Autores: Chris G. Sibley and John Duckitt

Periódico: Personality and Social Psychology Review, 2008,12, 248-279

Resumo: clique aqui para obter

Notícia do dia: Obama (e Michelle) na New Yorker

Estereótipos, gênero e humor (?): o ponto G

Contribuição: Leandro Muniz

Resenha: A expressão das formas indiretas de racismo na infância

Judson Rocha Jr.

Vários estudos realizados com adultos têm mostrado que as expressões de racismo estão cada vez mais sutis, indiretas e menos negativas abertamente (Racismo ambivalente, Racismo simbólico, preconceito sutil, Racismo aversivo). Contudo, há uma carência de estudos que analisem as formas mais sutis e indiretas de racismo na infância. A tradicional explicação dada pelos psicólogos desenvolvimentistas cognitivos é que as crianças tornam-se menos preconceituosas após os sete anos de idade, graças a aquisição de novas estruturas cognitivas por parte da criança e pelo amadurecimento das já existentes (vale salientar que tais estudos analisam mais a expressão do preconceito – atitude – do que a discriminação e o racismo – comportamento) . Mas então isso não explicaria presença de atitudes preconceituosas nos adultos.
A pesquisa tem como objetivo demonstrar que, a partir de certa idade, as crianças não reduzem o a expressão do preconceito, mas esta apenas muda em certos contextos a expressão desse preconceito, tornando-se mais indiretas.
Uma explicação alternativa é a de que as crianças não deixariam de exprimir preconceito, mas, graças à interiorização das normas sociais dos adultos em relação à não discriminação aberta dos Negros ou de outras minorias estigmatizadas, se tornariam mais sutis ou veladas na expressão de seu racismo.
Realizaram-se então três estudos com o objetivo de verificar o efeito da idade na expressão das formas indiretas de racismo em crianças brancas. Os resultados então confirmaram a hipótese das autoras: o responsável direto pela mudança no modo de expressão do racismo – e não a sua eliminação – parece ser o processo de interiorização de normas sociais e a capacidade de geri-las em função dos contextos, processos e capacidades já presentes nas crianças mais velhas – a partir dos oito anos – como demonstrado em um dos estudos.

Referência: França, D. e Monteiro, B. A expressão das formas indirectas de racismo na infância. Análise Psicológica, 22, 4, 705-720, 2004

Estereótipos e quadrinhos: algo justifica pensar que a tira do Cascão é racista?

Contribuição: Ivanilde Cerqueira

Acompanhe a discussão na Revista Fórum sobre a tira do Cascão.