Matéria no blog Capacitor relata a reação de um tal de Conselho dos Cidadãos Conservadores (CCC) ao filme sobre o herói da Marvel. Clique aqui para ler a matéria.

Matéria no blog Capacitor relata a reação de um tal de Conselho dos Cidadãos Conservadores (CCC) ao filme sobre o herói da Marvel. Clique aqui para ler a matéria.

O trecho do filme “Lisbela e o Prisioneiro” ironiza o estereótipo do carioca esperto. Esta crença, certamente mais difundida entre os próprios cariocas, atribui aos habitantes do Rio de Janeiro características como sagacidade, lábia, carisma e malandragem e tem origem na imagem do bom malandro que freqüentava as boemias ruas da Lapa na primeira metade do século passado. No entanto, nem sempre, os estereótipos são consoantes com as reais características apresentadas pelo indivíduo, como exemplificado com o personagem carioca, no filme em destaque.

Esse filme retrata um conflito político que levou à morte de quase um milhão de ruandeses. Tutses e Hutus eram etnias desse país africano e que motivos de dominância e poder, ocorreu uma guerra civil, e por consequência proporcionou um genocídio. Uma parte que eu achei muito interessante , e que me faz associar ao tema “raça e etnia”, foi no momento em que o reporter estrangeiro que estava no hotel observou duas mulheres conversando, que por sinais eram muito parecidas. Ele foi nas mesmas e perguntou que etnias elas eram. A primeira respondeu que era hutu e a outra moça respondeu que era tutses. Logo depois, a fala do repórter foi assim: “eu diria que eram irmãs gêmeas”. Esse parte do filme retrata como o meio social e a ideologia de uma sociedade determina as atitudes e os estereótipos dos seus cidadãos. Por características mínimas de diferenciação racial ou física, pode proporcionar grandes preconceitos e discriminações.
A Disney lançará em breve um filme com a sua primeira princesa negra, chamado “A Princesa e o Sapo” e para não cometer erros e expressar estereótipos que possam ofender a comunidade afro-americana tem pedido ajuda para conselheiros dos movimentos negros dos Estados Unidos.

Pela matéria do link, já dá para ver a primeira estereotipização, ligando a cor da pele com o estilo musical Jazz, entretanto o fato da produção estar sendo acompanhada talvez evite os mais absurdos deslize. Deslizes como o príncipe ser também negro (repetindo o que sempre se vê nos filmes, onde personagens negras só se casam com outras personagens negras), se a princesa terá um leve sotaque no gueto e fã de hip hop, se terá um teor cômico (muito atribuído a personagens negras) etc. Clique aqui para ler a matéria publicado em O Globo.

Este filme O QUARTO PODER exemplifica como os meios de comunicações podem influenciar no julgamento dos indivíduos. Fica , assim, explicito o poder deste fator contextual da mídia.