Síndrome de down

Contribuição: Vanessa Carvalho

Campanha contra o preconceito produzido pela Sociedade Sindrome de Down.

The Worst of Racism and Hate, por TX3090

Understanding Others (1959)

Filme em domínio público, defende o ponto de vista que as pessoas devem ser julgadas pela suas capacidades e habilidades e não pelo background econômico, étnico ou social. Filmado em Lawrence, Kansas. Produtor: Centron Corporation.

Notícia do dia: prêmio desafia estereótipos sobre arte indígena

Indígenas australianos estão sendo convocados para a participação em um prêmio lançado pelo The Museum and Art Gallery of the Northern Territory and Telstra, o 25th Telstra National Aboriginal & Torres Strait Islander Art Award. O principal objetivo do prêmio, segundo os organizadores, é romper com os estereótipos que os artistas indígenas são ingênuos e pouco criativos. Clique aqui para ler a matéria publicada no suplemento Bendigo, do Camberra Times

Artigo publicado: Group Processes to Reduce Intergroup Conflict

Título: Group Processes to Reduce Intergroup Conflict: An Additional Example of a Workshop for Arab and Jewish Youth

Autor: David Bargal

Periódico: Small Group Research, 39, 42-59, 2008

Resumo: clique aqui para obter

Foto do dia: breaking stereotypes, por bioclastic

breaking stereotypes, by bioclastic

Redução da ameaça dos estereótipos: mulheres e matemática

Um estudo publicado por McIntyre, Paulson e Lord (2003) evidencia como a forma de apresentação dos conteúdos interfere na organização, evocação e elaboração das respostas dos participantes de um experimento psicológico. Trata-se de um experimento no qual os autores submetem a teste uma das possíveis alternativas de ação capaz de proporcionar uma redução da ameaça dos estereótipos. Este conceito se refere a uma queda flagrante no desempenho de uma pessoa em um determinado domínio de atividades quando ela sabe que está sendo julgada e que é membro de um grupo sob o qual paira no ar uma ameaça de que os membros do grupo ao qual pertence não costumam apresentar um bom desempenho naquele domínio (Pereira, 2004). Um dos estereótipos mais duradouros, injustificados e perniciosos se refere a uma certa incapacidade das mulheres no domínio dos conceitos e das operações matemáticas. Esta é uma ameaça que pesa sob as mulheres e os estudos sobre a ameaça dos estereótipos demonstram de forma consistente que a queda no desempenho ocorre apenas nas circunstâncias em que as mulheres são submetidas a algum tipo de ameaça, como por exemplo, quando um experimentador do sexo masculino enfatiza que o desempenho delas no teste é significativamente mais reduzido do que o apresentado pelos homens e pede que respondam a uma série de testes de matemática extremamente difíceis em um ambiente onde estão presentes muitos homens, tão hábeis quanto elas neste domínio.
No estudo dois grupos de mulheres foram alocados a condições experimentais distintas. Antes do início do teste, as participantes de um grupo tiveram acesso, mediante uma tarefa de leitura, a uma série de informações a respeito de corporações de grande sucesso e das estratégias que elas adotaram para chegar ao topo do mundo dos negócios. A leitura facilitada aos membros do outro grupo também se referia ao sucesso, mas desta vez a referência não era a corporações, mas sim a mulheres que conseguiram se sobressair em áreas extremamente competitivas, tais como os negócios, o direito, a medicina e às invenções. Os resultados do estudo demonstraram, de forma clara, que a saliência das realizações do grupo é uma alternativa aceitável para a redução da ameaça dos estereótipos, pois se no grupo das mulheres em que a informação oferecida relacionou-se com o sucesso das corporações os resultados das mulheres submetidos à ameaça dos estereótipos foi flagrantemente inferior aos obtidos pelos homens, na outra condição não foram encontradas diferenças significativas nos resultados de homens e mulheres.

Fontes:
McIntire, R., Paulson, R. e Lord, C. (2003). Alleviating women’s mathematics stereotype threat through salience of group achievements. Journal of Experimental Social Psychology, 39, 83-90.
Pereira, M. Introdução à cognição social. Manuscrito em preparação

E lá se vão 48 anos…

Ilustrativo post publicado no Blog Che Caribe, no qual a autora reflete sobre quão os estereótipos estão entranhados no nosso dia a dia.
“Passei uns bons dez anos de minha vida – os primeiros – aprendendo com minha mãe e familiares conservadores, mais vizinhos preconceituosos, os estereótipos mais ridículos. E os outros 48 anos anos posteriores tentando desaprender tanta bobagem. E claro, criando novos estereótipos, que ninguém é de ferro…” Clique aqui para ler o texto completo