Conceitos fundamentais: heurística do falso consenso

A heurística do falso consenso ocorre quando uma pessoa passa a acreditar que a posição que ela defende é majoritária ou compartilhada por um grande número de pessoas (Marks & Miller, 1987). Uma pessoa que decide se comportar de uma determinada maneira tende a acreditar que a sua forma de agir é mais usual que  aquela escolhida por uma pessoa que preferiu adotar um curso de ação distinto.

Conceitos fundamentais: heurística do eu como ponto de referência

A heurística do eu como ponto de referência se refere a uma tendência a utilizar um ponto de referência, geralmente o próprio eu, como critério para a realização de um julgamento.

Conceitos fundamentais: heurística da ancoragem e ajustamento

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A heurística da ancoragem e ajustamento pode ser definida como uma tendência que dificulta a pessoa de modificar o julgamento inicial de forma que este se ajuste às novas informações porventura recebidas.

Conceitos fundamentais: teorias implícitas
Teoria realista do conflito
Heurísticas e vieses
Heurística da acessibilidade
Heurística da representatividade
Esquemas de grupo
Gerenciamento de impressões
Protótipos e exemplares
Correlação ilusória
Avaro cognitivo

Conceitos fundamentais: heurística da acessibilidade

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A acessibilidade é uma heurística que representa uma tendência a julgar a probabilidade, a freqüência ou eficácia causal de um evento com base na facilidade ou na extensão com que o conteúdo pode ser acessado na memória.

Conceitos fundamentais: teorias implícitas
Teoria realista do conflito
Heurísticas e vieses
Heurística da representatividade
Heurística da ancoragem e ajustamento
Esquemas de grupo
Gerenciamento de impressões
Protótipos e exemplares
Correlação ilusória
Avaro cognitivo

conceitos fundamentais: heurística da representatividade

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A heurística da representatividade ocorre nas circunstâncias em que um objeto passa a ser incluído em uma categoria em virtude da extensão com que os seus principais fatores se assemelham ou representam mais uma categoria do que outra. Nesse caso, a pessoa leva em consideração as semelhanças entre dois objetos para inferir que um possui as características daquele ao qual ele se assemelha.

Conceitos fundamentais: teorias implícitas
Teoria realista do conflito
Heurísticas e vieses
Heurística da acessibilidade
Heurística da ancoragem e ajustamento
Esquemas de grupo
Gerenciamento de impressões
Protótipos e exemplares
Correlação ilusória
Avaro cognitivo

Conceitos fundamentais: heurísticas e vieses

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Até meados dos anos 60 e início dos anos 80 os estudos sobre o julgamento e a tomada de decisões estavam inteiramente dominados por uma perspectiva que acentuava o uso extensivo de algoritmos para o julgamento e uma tomada de decisão racional. Uma série de trabalhos, publicados por Amos Tversky e Daniel Kahneman, permitiu o surgimento de um novo programa de investigação, denominado Heurísticas e Vieses, cujo impacto representou uma mudança substancial na maneira pela qual a questão do julgamento humano passou a ser tratado pelos psicólogos sociais. A principal façanha desta nova perspectiva foi a de evidenciar quão o erro, a incerteza e os paralogismos interferem no julgamento humano, sem que seja necessário fazer alusão a qualquer modelo explícito que se fundamente na noção de que a ação humana é motivada por fatores irracionais.
Gilovich e Griffin (2002) indicam que três grandes linhas de influências contribuíram para esta mudança de orientação nos estudos sobre o julgamento humano. Em primeiro lugar, as dificuldades enfrentadas pelos teóricos da teoria da ação racional para explicar os erros de julgamentos cometidos mesmo com o tratamento cuidadoso da informação, que ofereciam indicativos que a avaliação que as pessoas faziam da estimativa de plausibilidade e de risco não se conformavam com as leis da probabilidade. Em segundo lugar, não parecia existir compatibilidade entre as demonstrações teóricas desenvolvidas pelos estudiosos da idéia de tomada de decisão racional e aquilo que se observa nas demonstrações empíricas conduzidas pelos estudiosos do campo. Enfim, um terceiro grande fator que contribuiu para a mudança de orientação nos estudos foi o impacto exercido por três linhas de investigação, uma empírica, representada pelos estudos desenvolvidos por Paul Meehl em meados dos anos 50 e que demonstraram que comparativamente profissionais especializados não faziam necessariamente um melhor julgamento que aqueles conduzidos de forma heurística, uma metodológica, representada pela introdução por Ward Edwards de procedimentos de análise bayesianas no âmbito da psicologia do julgamento e, por fim, uma teórica, representada pelas contribuições de Herbert Simon com a introdução do conceito de racionalidade mitigada e pelo entendimento de que os limites da mente humana devem ser considerados, de forma que o pressuposto de uma racionalidade plena inerente ao modelo da ação racional não encontra suporte na realidade.

Conceitos fundamentais: teorias implícitas
Teoria realista do conflito
Heurística da acessibilidade
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Avaro cognitivo

Artigo publicado: Group Processes to Reduce Intergroup Conflict

Título: Group Processes to Reduce Intergroup Conflict: An Additional Example of a Workshop for Arab and Jewish Youth

Autor: David Bargal

Periódico: Small Group Research, 39, 42-59, 2008

Resumo: clique aqui para obter

Conceitos fundamentais: teorias implícitas da personalidade

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O conceito de teorias implícitas da personalidade foi introduzido por Bruner e Taguiri no capítulo sobre a percepção das pessoas que escreveram para a edição de 1954 do Handbook of Social Psychology, organizada por Gardner Lindzey. A suposição central nestas teorias é a de que as pessoas ao se sentirem informadas a respeito dos traços centrais de um indivíduo elaboram uma representação geral a respeito desta pessoa como um todo. Se alguém é reconhecido como uma pessoa tranqüila e calma, possivelmente outras pessoas tenderão a acrescentar que ela também é cuidadosa, metódica e organizada. Isto ocorre porque os traços psicológicos não são vistos como independentes uns dos outros; o fato deles estarem associados de uma forma lógica permite que sejam desenvolvidas inferências a respeito da constelação total de traços que representa melhor aquela pessoa. Esta representação funciona como uma teoria, permitindo explicar as ações do indivíduo e fazer previsões sobre o seu comportamento futuro.
Mais ou menos na mesma época, um importante teórico da personalidade, George Kelly, desenvolveu uma outra modalidade de psicologia implícita, a psicologia dos constructos pessoais (Kelly, 1955), que compartilhava preocupações semelhantes aquelas com as apresentadas por Bruner e Taguiri. O princípio fundamental defendido por Kelly era o de que as pessoas usualmente agem como cientistas e tentam usar a intuição e o raciocínio para entender como as coisas podem ser interpretadas, assim como para elaborar predições sobre o curso futuro dos acontecimentos. Para tal, elas desenvolvem hipóteses e em seguida procuram obter os dados necessários para confirmar ou refutar tais hipóteses e, neste último caso, elas imediatamente alteram as suas teorias pessoais e procuram obter mais dados que podem ou não confirmar esta nova teoria. Para Kelly as pessoas agem como cientistas e procuram constantemente submeter a teste os seus constructos pessoais, entendidos como a estruturas interpretativas capazes de oferecer explicações razoáveis para os eventos que ocorrem com elas mesmas e com as outras pessoas.

Fonte: Marcos E. Pereira. Introdução à Cognição Social. Manuscrito não publicado
Teoria realista do conflito
Heurísticas e vieses
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Correlação ilusória
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Notícia do dia: epilepsia e estigmas

Post do blog Thru the Booth reflete sobre a condição de pessoas que sofrem de epilepsia ou outras condições que podem levar a uma condição de estigmatização. Clique aqui para ler a matéria

O uso de estereótipos na publicidade

Vídeo catalogado pelo site Lá fora, em que se apresenta uma campanha publicitária produzida no Chile, destinada a promover o uso de cinto de segurança.