Título: For the Love of Football: Australian Rules Football and Heterosexual Desire
Autor: Nikki Wedgwood
Periódico: Journal of Sport and Social Issues, 32, 311-317, 2008
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Título: For the Love of Football: Australian Rules Football and Heterosexual Desire
Autor: Nikki Wedgwood
Periódico: Journal of Sport and Social Issues, 32, 311-317, 2008
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Título: All That Glitters Is Not Gold: Resettlement, Vulnerability, and Social Exclusion in the Pehuenche Community Ayin Mapu, Chile
Autores: Claudio González-Parra and Jeanne Simon
Periódico: American Behavioral Scientist, 51 1774-1789, 2008
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Título: Indigenous Peoples: Globalization, Resistance, and Revitalization
Autor: ames V. Fenelon e Salvador J. Murguía
Periódico: American Behavioral Scientist, 51 1656-1671, 2008
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Título: Refounding the Nation: A Generation of Activism in Bolivia
Autor: Victoria Bomberry
Periódico: American Behavioral Scientist, 51 1790-1800, 2008
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Título: Reactions to Outgroup Authorities’ Decisions: The Role of Expected Bias, Procedural Fairness and Outcome Favorability
Autor: Tomas Ståhl, Riël Vermunt, and Naomi Ellemers
Periódico: Group Processes & Intergroup Relations, 11, 281-299, 2008
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Título: Coping With Daily Stressors: Modeling Intraethnic Variation in Mexican American Adolescents
Autores: rianna A. Aldridge and Scott C. Roesch
Periódico: Hispanic Journal of Behavioral Sciences, 30, 340-356, 2008
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Título: Examination of the Link Between Parental Racial Socialization Messages and Racial Ideology Among Black College Students
Autor: Simone C. Barr and Helen A. Neville
Periódico: Journal of Black Psychology, 34, 131-155, 2008
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Título: The Role of Threat, Evolutionary Psychology, and the Will to Power
Autores: Brad M. Hastings and Barbara Shaffer
Periódico: Theory & Psychology, 18, 423-440, 2008
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Vários estudos realizados com adultos têm mostrado que as expressões de racismo estão cada vez mais sutis, indiretas e menos negativas abertamente (Racismo ambivalente, Racismo simbólico, preconceito sutil, Racismo aversivo). Contudo, há uma carência de estudos que analisem as formas mais sutis e indiretas de racismo na infância. A tradicional explicação dada pelos psicólogos desenvolvimentistas cognitivos é que as crianças tornam-se menos preconceituosas após os sete anos de idade, graças a aquisição de novas estruturas cognitivas por parte da criança e pelo amadurecimento das já existentes (vale salientar que tais estudos analisam mais a expressão do preconceito – atitude – do que a discriminação e o racismo – comportamento) . Mas então isso não explicaria presença de atitudes preconceituosas nos adultos.
A pesquisa tem como objetivo demonstrar que, a partir de certa idade, as crianças não reduzem o a expressão do preconceito, mas esta apenas muda em certos contextos a expressão desse preconceito, tornando-se mais indiretas.
Uma explicação alternativa é a de que as crianças não deixariam de exprimir preconceito, mas, graças à interiorização das normas sociais dos adultos em relação à não discriminação aberta dos Negros ou de outras minorias estigmatizadas, se tornariam mais sutis ou veladas na expressão de seu racismo.
Realizaram-se então três estudos com o objetivo de verificar o efeito da idade na expressão das formas indiretas de racismo em crianças brancas. Os resultados então confirmaram a hipótese das autoras: o responsável direto pela mudança no modo de expressão do racismo – e não a sua eliminação – parece ser o processo de interiorização de normas sociais e a capacidade de geri-las em função dos contextos, processos e capacidades já presentes nas crianças mais velhas – a partir dos oito anos – como demonstrado em um dos estudos.
Referência: França, D. e Monteiro, B. A expressão das formas indirectas de racismo na infância. Análise Psicológica, 22, 4, 705-720, 2004
Os portadores de deficiência física formam um grupo quantitativamente inferior no espaço comunitário e são alvos de preconceito, que é pautado por um pejorativo processo de estereotipização. Os estereótipos influenciam de forma tenaz nas avaliações que as pessoas fazem sobre os comportamentos das outras e podem ser compreendidos como uma maneira que o indivíduo tem de simplificar o mundo. Eles são bastante resistentes às mudanças, podendo torna-se um grave complicador das relações humanas quando fundamentados por conteúdos de acepção injusta e maledicente. Entretanto, a prática esportiva colabora para o arrefecimento do modo de pensar estimatizador e categórico que os portadores de deficiência física defrontam.
O esporte proporciona aos seus praticantes uma visibilidade positiva e bastante reforçada de heroísmo, superação e força. A prática esportiva trama um terreno para o convívio, em que vantajosas relações pessoais tornam possível ao portador a capacidade de dirimir formas de pensar preconceituosas sobre suas ações no mundo.
Ao se entender que as ações cotidianas dos portadores de deficiência física não passam despercebidas e que existem diferenças perceptivas referentes aos modos de operar no mundo dos portadores não atletas, dos portadores atletas, dos não-portadores não atletas e dos não-portadores atletas, foi possibilitada a análise de fatores importantes para a compreensão de como a prática do desporto é profícua para a construção de uma identidade social sólida do grupo de portadores de deficiência física.
O portador que opera com certa independência nas tarefas sociais mostra uma identidade social mais positiva, o que promove a diluição das posturas preconceituosas referentes à maneira de vê-lo como uma pessoa de exagerada dependência. Os indivíduos necessitam de uma identidade social que se traduza em um “sentimento de nós”, de reconhecerem-se importantes no espaço coletivo.
O portador atleta é considerado como uma pessoa persistente diante das barreiras presentes na vida, autônomo, incluso de forma proveitosa nas relações sociais, capaz de viver intensamente e de agir mais normalmente que o portador não atleta. No entanto, sofre mais rejeições que os não portadores e é freqüentemente alvo de preconceitos. Mesmo com a extrema idealização da condição de ser atleta, o estigma preconceituoso é mais premente que a possibilidade da redução deste pela identificação daquele como esportista.
Com efeito, em algumas circunstâncias a imagem de atleta supera a visão categórica negativa da deficiência. A prática esportiva influencia de modo claro nos julgamentos dos grupos, há uma avaliação mais positiva do portador de deficiência física quando ele é um atleta. A “cultura do esporte” abre campo para a interação do portador com o coletivo e permite que ele entre em acordo com os valores e normas do grupo de pertença. O esporte, dessa forma, é fundamental para a afirmação de uma identidade social mais valorizada.
A investigação elaborada por Fialho e Pereira (2006) é importante para auxiliar na construção de práticas interventivas e processos de inclusão. Ao considerar que existe um processo de estereotipização, e não que os estereótipos são imutáveis e indissolúveis, a pesquisa possibilita, a partir dos dados obtidos, o avanço para a produção de medidas redutoras de preconceitos. Pensar que a mobilidade e a mudança de uma posição social tornam-se possíveis quando a estrutura de crenças permite o movimento livre do grupo que o portador de deficiência física pertence progride um deslocamento grupal mais vantajoso.
É também através de um empenho cognitivo inquiridor que se incentiva a adoção de julgamentos mais igualitários, que muito dirimem modos de pensar categóricos e estigmatizados. O espaço do esporte abre-se para a recriação da vida do portador de deficiência física atleta, em que ele se entende capaz de superar dificuldades e reclamar seus direitos.
Referência: Fialho, K. ; Pereira, M. E. . A influência de ser atleta na identidade social de portadores de deficiência física. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 24, p. 67-78, 2006.