Contribuição: Clara Vasconcelos e Daiana Nogueira
Existe uma crença compartilhada de que o povo baiano, além de festivo e hospitaleiro, é também preguiçoso. Muito se fala de nossas festas, mas pouco se fala dos vários trabalhadores baianos que trabalham nestes momentos, enquanto os turistas se divertem em períodos como o Carnaval.
Uma tese de doutorado defendida na USP atesta justamente o contrário deste estereótipo, ou seja, traz a informação de que o povo baiano trabalha tanto quanto, ou até mais do que pessoas de outras regiões. O texto traz ainda os principais responsáveis pela criação e disseminação deste estereótipo, como os colonizadores portugueses, a mídia, os cantores e os próprios profissionais do turismo. Clique aqui para acessar a tese.
Uma representação totalmente equivocada, respaldada na idiossincrasia de um povo que tem por métodos e regras predefinido por uma rede de comunicação tendenciosa, sul e sudeste. Se analisarmos o contexto histórico e cultural dessas regiões, veremos que este processo se ancora numa situação provinciana com reflexos da emigração, no que tange aos negros africanos para a Bahia, enquanto sul e sudeste recebiam italianos, alemães, japoneses, supostamente dotado de uma cultura
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