A vingança dos caretas

Contribuição: Rafael de Oliveira

– Pai, precisamos conversar.
– Espere um pouco meu filho. Deixa o papai terminar de apertar esse baseado.
– (Saco…)
– Quer um tapinha meu filho?
– Pai, você sabe que eu não fumo. Aliás, o assunto tem a ver com isso. Essa porcaria é ilegal, é o que alimenta o tráfico, que por sua vez sustenta a violência que você tanto reclama e…
– Besteira! Esse daqui nem é comprado! Ganhei do vizinho, ele planta em casa. Não sei o que aconteceu com meu fornecedor….
– Eu queria falar sobre isso também.
– Pode se abrir aqui com seu velho.
– Talvez você não tenha percebido, mas desde pequeno eu tenho essa coisa que me sufoca, não consigo mais esconder.
– Pode dizer, você é homossexual? Eu entendo perfeitamente.
– Não pai, gosto da Renata, namoro com ela há dois anos. E antes dela tive três namoradas.
– Que desperdício! O filho do vizinho já comeu todo mundo; homem, mulher, cachorro, nada escapou. Só falta você me dizer que é fiel. Quando eu tinha sua idade eu participava de surubas que duravam a noite inteira.
– Eu sei, pai. Não precisa me lembrar. Pensei muito em como falar isso com você, mas acho que o melhor é falar de uma vez: Pai, eu sou careta.
– O que você está me dizendo, Zabaluê?
– Zabaluê não, pai! Eu mudei meu nome para Carlos há três anos.
– Como assim?! O nome que eu e sua mãe escolhemos com tanto carinho.
– Tem mais, pai. Sabe aquele emprego na ONG de direitos humanos? Era mentira, trabalho como policial civil há cinco anos.
– Que vergonha! Um filho meu policial! Não aceito! Ponha-se daqui para fora, Zabaluê!
– Carlos, pai. E se acalme. Eu já vou sair, mas ainda não acabou.
– O que mais falta você me dizer? Sua mãe já sabe disso?
– Sabe sim, pai. Ela entendeu. Até me desejou sorte na minha opção.
– Traição! Como ela teve coragem de fazer isso comigo?
– Lembra da eleição do ano passado? Votei no Bolsonaro.
– O QUÊ?!?!?!?!
– Tem mais. Estudei um pouco e não acredito que o comunismo seja solução para coisa alguma. O livre mercado…
– Cale-se! Como ousa defender o capitalismo dentro dessa casa? Onde foi que eu errei, meu Deus?
– Pai, você não acredita em Deus…
– Não me enche o saco! Todo mundo sabe que a religião é o ópio do povo.
– E o marxismo o ópio dos intelectuais.
– Como você tem coragem de falar uma coisa dessas? Olhe os exemplares d’O Capital ali na estante. Você os leu? Pelo menos sabe do que está falando?
– Tem também um tal de Adam Smith…
– Traidor! Saia daqui! Não agüento mais! Que vergonha! Um filho careta! De direita! E eu que dei todas as liberdades possíveis. O que deu errado?
– Pronto, pai. Falei. Estou indo. Só mais uma coisa: o seu fornecedor a gente grampeou semana passada. Você só não dançou ainda porque é meu pai. Mas é melhor andar na linha….

Fonte: http://josegedankien.blogspot.com/

Anedota: o alvo como estúpido

Origem: Portugal
Grupo alvo: alentejanos

Um Alentejano vem a Lisboa e entra num café. Pede uma bica (xícara de café em máquina expresso) e o garçon lhe pergunta:
– O meu amigo é alentejano não é?
– Sou sim, porquê?
– A sua pronúncia…
Danado, o alentejano sai e vai dar uma volta dizendo de si para si que ninguém vai descobrir que é alentejano. Assim, passado um bocado, entra num vistoso estabelecimento e sem pronuncia diz:
– Boa tarde!
– Boa tarde!
– Olhe, traga-me uma cerveja.
– O Sr. é Alentejano, não é?
– Sou si senhore, como é ca descobriu se eu falê sem pronúncia?
– Bem, sabe?! É que isto aqui é um Banco.

Anedota: o alvo como estúpido

Origem: Estados Unidos
Grupo alvo: porto-riquenhos e poloneses

– Você solta um italiano, um porto-riquenho e um polonês do alto do Empire Bulding State. Quem chega primeiro ao chão ?
– O italiano, pois o porto-riquenho perde tempo rabiscando todas as paredes, enquanto o polonês para em todos os andares para perguntar o caminho.

Anedotas: o alvo como estúpido

Origem: Estados Unidos
Categoria alvo: residentes nos estados do centro-oeste dos Estados Unidos

O dono de uma loja de móveis de um pequeno estado americano faz uma viagem de negócios à França. Logo na recepção do hotel em que se hospedara ele conhece uma bela moça e tentam dialogar, apesar dele não entender nada de francês, nem ela compreender nada do inglês. Sem poder trocar qualquer palavra, o negociante retira do bolso um lápis e um caderno de anotações, onde desenha um taxi. Ela sorriu, aquiesceu com um movimento de cabeça e eles foram a um parque. Mais tarde, ele desenhou uma mesa de restaurante e eles foram jantar. Após o jantar ele desenhou a figura de um casal dançando, foram, então, para vários nightclubs, beberam champanhe e aproveitaram bastante a noite. Já bastante tarde, ela pegou o lápis e o bloco de anotações e desenhou uma cama.
Esse americano, estupefato, até hoje não conseguiu entender como ela soubera que ele estava no ramo de móveis.

Anedota: o alvo como estúpido

Origem:Estados Unidos
Grupo alvo: habitantes do estado de Virgínia

Questionário das questões aplicáveis aos calouros mais capacitados das universidades da Virgínia.
Limite de tempo para o final da tarefa: 6 meses.
Critério para aprovação: o estudante deve acertar no mínimo três questões para não ser reprovado.

1) Qual a língua natal dos franceses ?

2) Faça uma dissertação sobre o antigo Império Babilônio, com referência especial aos seus aspectos arquitetônicos, literários e sociais OU destaque o primeiro nome de Bill Clinton.

3) Qual a religião do Papa ? (assinale uma única alternativa)
( ) Judia
( ) Católica
( ) Hindu
( ) Polonesa
( ) Agnóstica

4) Conversão métrica. Quantos centímetros corresponde a 0.0 metros ?

5) Qual a hora marcada pelo relógio quando o ponteiro maior está no 12 e o menor está no 5 ?
6) Diga aproximadamente quantos mandamentos foram apresentados por Moisés ?

7) Seis reis da Inglaterra foram chamados de George, inclusive o último, chamado George VI. Qual o nome dos cinco primeiros ?

8. Você consegue explicar a teoria de Einstein sobre a relatividade?
( ) sim
( ) não

9) Explique o princípio dinâmico do equilíbrio de Chatelier OU escreva o seu nome com LETRAS MAÍUSCULAS.

10) Matemática avançada. Você possui três maçãs. Qual a quantidade totral de maçãs que você possui?

Anedota: o alvo como estúpido

Origem: Estados Unidos
Grupo alvo: irlandeses

Murphy, um irlandês típico, desejando vender uma casa, colocou o negócio nas mãos de um experiente corretor. Este, no intuito de agradar ao freguês, preparou caprichosamente o anúncio, levando-o para o cliente. Murphy leu a peça publicitária e admirado com o conteúdo do mesmo, indagou:
– A casa tem isso tudo a que você se referiu no anúncio ?
– Sim, claro, mas por que você pergunta isso ?
– Bem, cancele imediatamente a venda, A casa é boa demais para ser vendida.

Anedotas étnicas: crítica social

Origem: União Soviética
Grupo alvo: mulheres

São deixados em varias ilhas desertas grupos de 2 homens e 1 mulher de varias nacionalidades durante 1 mês. Passado esse tempo uma equipe de cientistas vai recolhe-los e verificar o que entretanto aconteceu ao grupo.
Primeiro vao a ilha onde foram deixados os ingleses. Para seu espanto encontram o grupo em completo estado de exaustão sentado exactamente na mesma posição em que foram deixados 1 mês atras.
– Ei ! Vocês ainda não se mexeram do sitio !? – perguntaram os cientistas.
– Vocês esqueceram-se de nos apresentar devidamente uns aos outros antes de partir – esclareceu um dos homens que ainda conseguia falar.
A seguir vao a ilha dos espanhóis. Encontram a mulher a volta de uma fogueira acabando de comer os restos de carne agarradas a um osso.
– Ei ! Tudo bem ! Onde e’ que estão os homens ?
– Os homens ? Eles brigaram por causa de mim e acabaram por se ferir mortalmente um ao outro. Este aqui (indicou o osso) foi o ultimo.
A seguir a ilha dos Franceses. A ilha esta toda ajardinada, com um passeio que leva ate uma simpática cabana no meio da ilha. Pelo caminho encontram um dos franceses.
– Olá ! Tudo bem ? Onde e que estão os outros ?
– Ola ! os outros estão dentro da cabana. Isto e assim: segundas, quartas e sextas eu sou o amante de Marie e as terças, quintas e sábados e a vez de Francois. Domingo descansamos todos. Hoje e a vez dele, portanto eu estou aqui a cuidar do jardim…
Finalmente a ilha onde estão os russos.
No meio da ilha esta uma grande mesa coberta com um pano verde e em cima dela duas garrafas com água 2 copos e 2 pastas de couro com vários documentos. A volta da mesa estão os 2 homens.
– Viva ! Tudo bem ! O que e’ que estão a fazer ?
– Camaradas, estamos numa reunião do partido e agradecia que nao nos interrompessem.
– E a mulher ?
– Qual mulher ???
– A mulher que deixamos aqui com vocês ?
– Ah, o povo – respondeu o outro homem – O povo esta a trabalhar no campo.

Anedotas étnicas: preguiçoso? relaxado? leniente?

Origem: São Paulo
Grupo alvo: nordestinos

Um imigrante nordestino viaja para São Paulo. Durante a viagem conhece um paulista gozador, que para se divertir com o nordestino comenta que em São Paulo o dinheiro brota do chão. O nordestino, maravilhado com a narrativa, desembarca junto com um outro amigo que também migrara em busca de oportunidade de trabalho. Logo na saída da rodoviária ocorre um assalto a banco, e os ladrões, na fuga, para não serem pegos em flagrante, jogam um saco de dinheiro no chão. O nordestino, que por ali passara logo depois que o assaltante despejara o saco de dinheiro no chão, ao se deparar com o saco de dinheiro comenta com o amigo:
– É, aquele rapaz tinha razão, dinheiro aqui dá mesmo no chão, mas hoje é domingo e eu vou deixar para começar a catar amanhã.

Anedota: o alvo como estúpido

Origem: Polônia
Grupo alvo: policiais

– Por que os policiais andam sempre em trio ?
– Porque o primeiro deles sabe ler, o segundo sabe escrever e o terceiro tem de ficar de olho nos dois intelectuais.

Anedotas étnicas: exaltação das qualidades do endogrupo

Origem: Portugal

Certa vez foi realizado um concurso internacional para ver quem tinha os colhöes maiores. Chega um Françês, com uns que mal cabiam nas calças. Chega um Alemäo com umas batatonas a balançar cá fora. Chega um Inglês com uns que pareciam 2 melões. E ás tantas aparece um Português com um carrinho de mäo cheio de lagostas e outros mariscos do gênero.
– Mas o que é isso ? Perguntaram os juízes.
– Isto é um concurso de tomates, que está a fazer com isso ?
Responde o Português:
– Vim trazer os chatos na frente, os colhões vêm noutro Português lá atrás no camiäo.