Acrescentado à biblioteca o artigo Representação social e estereótipo: a zona muda das representações sociais, de Maria Suzana de Stefano Menin.
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Resenha: Representação social de crianças acerca do velho e do envelhecimento
Greice Santos
O estudo buscou descrever as representações sociais de dois grupos de crianças residentes em um dos bairros afastados do centro comercial da cidade de Janiru/SP.
A autora toma por base a teoria das representações sociais proposta por Serge Moscovici e cita estudos que as apresentam como norteadoras dos comportamentos dos indivíduos na sociedade.
Ela traz a idéia de que as representações sociais resultam tanto de circunstâncias materiais de cada sociedade quanto de seus sistemas de valores e crenças e que podem mudar de uma sociedade para outra e dentro de uma mesma sociedade através do tempo, auxiliadas muitas vezes pelas descobertas científicas que são divulgadas pela mídia e incorporadas pelo senso comum e que passam a integrá-las.
Os estudos apresentados evidenciam que as representações sociais do velho e do envelhecimento predominantes são formadas principalmente por aspectos negativos relacionados às perdas biológicas, de laços sociais e de desempenho no trabalho; acompanhadas dos aspectos positivos da sabedoria e da experiência, numa aparente compensação pelas perdas citadas. A autora destaca, no entanto, que coexistem em nossa sociedade diferentes imagens de velhos como, por exemplo, aqueles que procuram manter-se ativos e jovens, aproveitando a vida dentro de suas limitações; em oposição àqueles doentes, solitários, pobres e abandonados.
Segundo a autora, as representações sociais estruturam o mundo em que estamos inseridos e sua presença na vida dos indivíduos se faz desde a primeira infância. Sendo assim, elas seriam responsáveis pela forma como as crianças vêem o mundo e se posicionam nele com repercussões para toda a vida do indivíduo.
Os resultados do estudo apontaram uma diversidade de conteúdos aparentemente incoerentes nas representações que as crianças investigadas têm dos velhos e do envelhecimento. A autora atribuiu esse fato às diferentes fontes de informações que dispõe essas crianças, devido à realidade em que estão inseridas e sugere que, se essa heterogeneidade for reforçada, talvez essas crianças cresçam vendo o velho e o envelhecimento de formas menos preconceituosas e estereotipadas.
Ela destaca ainda que sua intenção nesse estudo não foi comparar as representações dos dois grupos de crianças mas sim descreve-las; e incentiva novos estudos nesse sentido, pois acredita que eles permitem obter pistas sobre o modo como os indivíduos atuam e se relacionam com os velhos e com sua própria velhice.
Referência: Lopes, E. e Park, M. Representação social de crianças acerca do velho e do envelhecimento. Estudos de psicologia (Natal), 12, 141-148, 2007
Artigo publicado: Conceptualisation of Health and Illness
Título: Conceptualisation of Health and Illness: A Study of Social Representations among Bondos of Orissa
Autores: Shikha Dixit, Mamata Mishra, and A.K. Sharma
Periódico: Psychology Developing Societies, 20, 1-26, 2008
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Biblioteca: inclusão de conteúdo
Incluído na Biblioteca o artigo Representação social de crianças acerca do velho e do envelhecimento, de Lopes e Park
Biblioteca: inclusão de conteúdo
Adicionado à biblioteca a dissertação de mestrado Representações sociais de professores sobre o aluno deficiente mental inserido no ensino regular, de Jane dos Santos Mello