Abertas as inscrições para a seleção Brasil 2008 do Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford

O Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford (International Fellowships Program – IFP) constitui uma experiência inovadora de ação afirmativa na pós-graduação: oferece bolsas de mestrado stricto sensu e doutorado, no Brasil e no exterior, por até 3 anos, para que mulheres e homens, com potencialde liderança em seus campos de atuação, prossigam seus estudos capacitando-se para promover o desenvolvimento de seus países, bem como maior justiça econômica e social. Para assegurar a diversidade de origem dessas lideranças, o Programa privilegia candidatos/as pertencentes a grupos que, sistematicamente, têm tido acesso restrito ao ensino superior.

Os/as bolsistas deverão cursar programas de mestrado ou doutorado em qualquer área do conhecimento relacionada aos 12 campos de atuação da Fundação Ford.

A Fundação Carlos Chagas é a instituição responsável pela coordenação, no Brasil, do Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford. Estão previstas seleções anuais no Brasil até 2010. A Seleção Brasil 2008 prevê a concessão de 40 bolsas. As candidaturas serão avaliadas por uma Comissão de Seleção brasileira, apoiada por assessores ad hoc brasileiros.

Calendário da Seleção Brasil 2008

Envio da documentação: até 26 de maio de 2008

Avaliação de candidaturas: de 27 de maio de 2008 a 14 de fevereiro de 2009

Anúncio dos resultados finais: a partir de 17 de fevereiro de 2009

Início da bolsa : a partir da matrícula na pós-graduação em 2010

Site do Programa: www.programabolsa.org.br .

E-mail: programabolsa@fcc.org.br

Tel.: (11) 3722.4404

Brazucas em alta no mercado de bens hedônicos fugazes

A cotação da autêntica matéria prima nacional no mercado de bens hedônicos fugazes está cada mais vez valorizada. Quando nada por conta das “características físicas e personalidade”, as garotas ocupam um nicho muito privilegiado no mercado, como pode ser identificado na matéria do BBC Brasil, como também algumas passam a ocupar cargos de mando e gerência, conforme revelou o recente affair no qual o democrata governador de Nova Iorque se viu envolvido e se obrigou a renunciar, sem dizer uma palavra, ao cobiçado cargo que ocupava.

O romantismo naturalista e a origem dos estereótipos sobre os brasileiros

Artigo publicado no website Ciência Hoje, Portugal, por Edson Struminski, aponta a origem dos estereótipos sobre os brasileiros e chama a atenção para o papel desempenhado pelo movimento do romantismo naturalista, adotado como política de estado, no reinado de D. Pedro II. Clique aqui para ler a matéria.

Ciência Hoje, Portugal

Os estereótipos ainda vivem.. na América Latina

Durante a Copa América de Futebol, disputada em 1995 no Uruguai, o jornalista Calvin Sims sugeriu que os estereótipos estão presentes de uma forma muito mais acentuada na América Latina que nos Estados Unidos. Ele observou que os argentinos rotulavam um dos seus adversários de ´filhos de Pinochet´, enquanto motivavam a sua equipe na partida disputada contra o Brasil aos gritos de ´abaixo os negros sujos do Brasil´. Os torcedores chilenos, no prélio contra a Bolívia, vociferavam que nenhum país com o nível igual ao de Uganda poderia derrotar a sua equipe. Os bolivianos, por sua vez, também insistiam no repúdio ao militarismo dos chilenos. Em 2005, tivemos a oportunidade de assistir a uma partida semifinal da Copa Libertadores da América, disputada em Buenos Aires, entre o River Plate e o São Paulo. Antes do início da partida, torcedores do time argentino, que por caminhos certamente tortuosos conseguiram contrabandear uma carga de bananas para o interior do Estádio Monumental de Nuñez, se aproximavam do local onde estava concentrada a torcida tricolor e enquanto dancavam e faziam piruetas e outras macaquices, lançavam a carga de bananas por cima do alambrado em direção aos brasileiros. Penso que passados um pouco mais de dez anos, o senhor Sims deve ter reavaliado os seus conceitos. Claro que os estereótipos ainda vivem na América Latina. Da mesma forma que ainda sobrevivem nos quatro cantos desse mundo redondo.