Artigo publicado: College Student Drinkers

Título: Evidence for Positive Mood Buffering Among College Student Drinkers

Autores: Cynthia D. Mohr, Debi Brannan, Josh Mohr, Stephen Armeli e Howard Tennen

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin 2008, 34, 1249-1259

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Artigo publicado: Conceptions of the Self and Others

Título: Conceptions of the Self and Others Across Time

Autores: Elanor F. Williams e Thomas Gilovich

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin, 34, 1037-1046, 2008

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Artigo publicado: Control, Denial, and Heightened Sensitivity Reactions to Personal Threat

Título: Control, Denial, and Heightened Sensitivity Reactions to Personal Threat: Testing the Generalizability of the Threat Orientation Approach

Autores: Suzanne C. Thompson e Michèle M. Schlehofer

Periódico: Periódico:Personality and Social Psychology Bulletin, 34, 1070-1083, 2008

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Resenha: A imagem da enfermagem frente aos estereótipos: uma revisão bibliográfica

Leandro Rocha

O texto aborda a problemática dos entraves criados na relação enfermeira-paciente em função dos estereótipos negativos que os cliente podem vir a assumir em relação à enfermagem. A pesquisa bibliográfica realizada pelo autor remete ás origens históricas de preconceitos referentes à categoria profissional. Principalmente pelo fato de a profissão ter sido exercida durante uma grande parte da história por mulheres e, ainda, por tratar-se de um trabalho manual, foi sendo considerada como ofício de menor valor pela sociedade.
Nota-se que a atribuição da profissão a mulher antecede uma abordagem estritamente científica a respeito do tema. A concepção predominante, principalmente durante a idade média (1979 apud Paixão) era a de que a própria natureza estabelecia a separação entre a enfermagem como uma atividade feminina e a medicina como masculina. A atribuição dos créditos pela cura à figura do médico relegava as enfermeiras uma posição menor, pois seus cuidados com o paciente não conduziriam à cura do mesmo. No período medieval, em função da reforma protestante, países que adotaram o protestantismo como religião dispensaram as freiras católicas que exerciam às funções de cuidados características das enfermeiras. A ausência de pessoas para desempenhar essa função coube então a mulheres mal remuneradas, mal preparadas e de moral duvidosa, que não tinham outra opção como meio de vida, que não fosse a de tomar o lugar das freiras. A população começou a evitar os hospitais por causa disso, preferindo, muitas vezes, ficar doente em casa.
Com o passar do tempo a enfermagem foi ganhando uma nova perspectiva à medida que o trabalho das enfermeiras foi sendo remunerado. A aderência simbólica da imagem de quem antes cuidava diretamente dos doentes sem receber nada em troca à imagem do dinheiro não foi bem recebida pela população. A soma desses fatores levou a enfermagem a ser vista como uma atividade essencialmente feminina – há referência no texto de que até a década de 1970 as enfermeiras eram selecionadas diretamente nas escolas e a convocação priorizava pessoas do sexo feminino ( 1997 apud BATISTA; BARREIRA).
A pesquisa bibliográfica revela, ainda, que a atividade da enfermeira, apesar de essencial, estaria sempre subordinada à do médico. Consequentemente, quanto maior a disponibilidade da enfermeira para seguir ordens, melhores profissionais estas seriam. Por esta mesma interpretação chega-se à dedução de que quanto menor a autoridade das enfermeiras, mais sobressalente se tornaria o ato médico. A veiculação de uma imagem estereotipada da categoria na mídia, apelando para o erotismo alocou por muito tempo as profissionais da área na categoria de símbolos sexuais, mas de forma depreciativa, induzindo a uma desconsideração da atividade realizada.

Conclusão
Estudo e identificação dos estereótipos negativos presentes no imaginário popular a respeito das enfermeiras parecem ser as principais ferramentas para alterar esse quadro e combater o preconceito vigente delineando estratégias para a valorização e afirmação do trabalho da categoria. Simultaneamente, o adequado tratamento da imagem desta levará à uma maior credibilidade junto à sociedade e ao merecido prestígio.

Referência: Santos, C. e Luchesi, L. A imagem das enfermeiras frente aos estereótipos: uma revisão bibliográfica.Proceedings of the Brazilian Nursing Communication Symposium, 2002, São Paulo, Brasil

Artigo publicado: Ethnic Group Differences

Título: Ethnic Group Differences in Affective, Behavioral, and Cognitive Markers of Anxiety

Autores: Tynessa L. Gordon and Bethany A. Teachman

Periódico: Journal of Cross-Cultural Psychology, 39, 424-446, 2008

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Artigo publicado: Priming Effects in Social Judgment

Título: Need for Cognition Can Magnify or Attenuate Priming Effects in Social Judgment

Autores: Richard E. Petty, Kenneth G. DeMarree, Pablo Briñol, Javier Horcajo e Alan J. Strathman

Periódico: Personality and Social Psychology Bulletin, 34, 900-912, 2008

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Artigo publicado: Dyadic Side Conversations in Small Groups

Título:The Pros and Cons of Dyadic Side Conversations in Small Groups: The Impact of Group Norms and Task Type

Autores: Roderick I. Swaab, Katherine W. Phillips, Daniel Diermeier e Victoria Husted Medvec

Periódico:Small Group Research, 39, 372-390, 2008

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Artigo publicado: Identity as Self-Interpretation

Título: Identity as Self-Interpretation

Autor: Svend Brinkmann

Periódico: Theory & Psychology, 18, 404-422, 2008

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Resenha: Crenças de senso comum sobre medicamentos genéricos vs.medicamentos de marca: Um estudo piloto sobre diferenças de género

Contribuição: Laís Marques

O estudo conduzido por Figueiras e cols.(2007) acerca das crenças de senso comum sobre medicamentos genéricos na população portuguesa reflete um aumento da divulgação e comercialização dos mesmos no país, o que é uma realidade correlata ao Brasil.

O aspecto econômico atrelado aos medicamentos genéricos é de alta relevância, entretanto, os autores do artigo apontam para estudos que demonstram insegurança para com esses e maior confiança na eficácia dos medicamentos de marca. Contudo, os genéricos vêm se popularizando, e vêm mostrando uma aceitação crescente.

Segundo Figueiras e cols.(2007), as crenças de senso comum atreladas aos medicamentos genéricos são permeadas pelas “… características individuais, crenças subjectivas sobre o tratamento e representações da doença do consumidor…” (Figueiras, Marcelino e Cortes, 2007, p.427).

Ao incluir as representações da doença, os autores atribuem um valor também à gravidade da mesma, que será uma das variáveis do presente estudo. Dessa maneira, quanto mais grave for a enfermidade em questão, menor será a confiança num tratamento à base de medicamentos genéricos.

Um dado interessante, trazido por Figueiras e cols (2007), aponta que, em estudos anteriores (Carroll, Wolgang, Kotzan e Perri, 1988 ) doentes que embora tivessem passado por experiência bem-sucedida com medicamento genérico, tinham uma menor probabilidade de voltar a usar este tipo de remédio em casos de doenças mais graves ou crônicas.

A adesão aos medicamentos genéricos perpassa, então, o meio social, através do qual os indivíduos irão adquirir experiências, vivências, que estão nas origens das crenças. Somado a isso, as representações sociais das doenças, e sua gravidade, também são veiculadas nesse âmbito (social).

É possível que, com o aumento crescente de informações acerca dos genéricos, algumas especulações quanto à sua eficácia ou efeitos colaterais sejam modificadas, contudo estamos ainda muito presos à prescrição médica, a qual se dá acentuadamente a favor dos medicamentos de marca. A contribuição dos profissionais de saúde, sobretudo dos médicos, na divulgação dos genéricos, é, dessa maneira, imprescindível, uma vez que, a margem de influência de um profissional como esse é bastante alta, sobretudo em setores mais carentes da população.

Corroborando com essa hipótese, um dado trazido da leitura de Figueiras, Marcelino e Cortes, (2007), pelos autores do artigo, indica que indivíduos com menos escolaridade têm crenças mais negativas quanto aos genéricos. Essa freqüência maior de crenças negativas também é encontrada em pessoas mais velhas.

Na leitura de outros estudos, os autores identificaram também diferenças quanto ao gênero envolvendo queixas somáticas e preocupação com a saúde. Por conta disso, decidiram por investigar, no estudo em questão, as diferenças de gênero associadas
às crenças sobre a medicação (genérica e de marca) para quatro doenças específicas, com graus de gravidade distintos.

Como resultados, eles obtiveram que: a concordância com a prescrição de medicamentos genéricos é inversamente proporcional à gravidade da doença; que os homens tendem a concordar mais com o uso de genéricos para doenças leves e que as mulheres associam mais fortemente o uso de medicamentos de marca às doenças mais graves.

A concordância com a prescrição de genéricos de uma forma geral, entretanto, chamou a atenção dos pesquisadores. Isto, por conta da implementação desses medicamentos ser recente em Portugal. Dentre as possíveis explicações, Figueiras e colaboradores elencaram: o fato de um participante da pesquisa poder dar respostas que ele acredita que são as esperadas; a disponibilidade de informação acerca dos genéricos e o custo menor, que é um fator bastante atrativo.

Quanto às diferenças de gênero encontradas no estudo, Figueiras e cols.(2007), sugerem a influência das diferentes formas de avaliação da saúde nessa esfera.

As mulheres, por apresentarem mais queixas e recorrerem mais aos cuidados médicos que os homens, acabam tendo uma percepção de gravidade das doenças diferenciada. Como a gravidade é um fator central na decisão entre um medicamento genérico e um de marca, e este fator tem conotações distintas para os dois gêneros, pode-se atribuir certa influência deste aspecto (gênero) nos resultados. Contudo, os pesquisadores marcam que, por se tratar de um estudo piloto, essas relações devem ser interpretadas com certo cuidado.

O estudo sobre as crenças acerca dos medicamentos genéricos reflete uma preocupação atual envolvendo a repercussão desses remédios na população. Na realidade portuguesa, os índices encontrados foram positivos, o que reflete a popularização desses fármacos devido à informação disponibilizada, sobretudo na mídia, e a redução de custos com a saúde.

Os medicamentos genéricos também vêm se popularizando no cenário brasileiro devido à sua divulgação e baixo custo. Contudo, por conta das diferenças entre as populações brasileira e portuguesa, esses resultados não podem ser generalizados para a nossa realidade.

Dessa forma, a leitura do artigo deixa uma enorme curiosidade a respeito do que poderia ser encontrado no Brasil, sobretudo, por conta de uma série de representações negativas do sistema de saúde. Esse cenário envolve, além de outros fatores, as implicações que o custo dos tratamentos traz para pessoas de renda mais baixa, para as quais o impacto econômico da utilização de remédios genéricos ou de marca é bastante acentuado.

Referência: Figueiras, M. J., Marcelino, D., Cortes, M. A., Horne, R. e Weinman, J. Crenças de senso comum sobre medicamentos genéricos vs.medicamentos de marca: Um estudo piloto sobre diferenças de género. Análise Psicológica, 25, 3, 427-437, 2007

Artigo publicado: Conflict Transformation

Título:Conflict Transformation: A Longitudinal Investigation of the Relationships Between Different Types of Intragroup Conflict and the Moderating Role of Conflict Resolution

Autores: Lindred L. Greer, Karen A. Jehn e Elizabeth A. Mannix

Periódico:Small Group Research, 39, 278-302, 2008

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