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Lembrando o velho e bom Pasquim, enquanto a caravana passa, os cães ladram
Como se diz aqui na velha Bahia, eles que são brancos que se entendam. Clique aqui para ler a reportagem do Terra Magazine sobre a briga na sala de visitas de um famoso apartamento situado na Rua da Graça.
Conceitos fundamentais: protótipos e exemplares
A teoria dos protótipos representa uma tentativa de superar as dificuldades apresentadas pela teoria clássica. Ela parte do entendimento que alguns exemplares se ajustam perfeitamente aos fatores definidores da categoria, sendo facilmente rotulados, enquanto outros só podem incorporados à categoria após um esforço considerável. Pode-se falar, portanto, em exemplares mais típicos de uma categoria. Um protótipo representa uma tendência central ou um conjunto de objetos relativamente variáveis representativos de uma categoria. Os membros são percebidos como mais prototípicos quando ostentam um grande número dos fatores característicos daquela categoria, de forma que um protótipo deve ser entendido como uma representação abstrata dos componentes típicos e não de todos os fatores de uma categoria.
A teoria dos exemplares, ao contrário, sugere que quando solicitadas a refletir sobre os membros de um grupo, as pessoas tendem a evocar membros específicos de uma categoria. A categoria instrumentista muito rapidamente faz com que, a depender do caso, sejam evocados nomes como os de Hermeto Paschoal, Frank Zappa ou o Mestre Vieira de Barcarena e não uma representação prototípica de um músico. Isto ocorre porque a representação dos exemplares é mais concreta e como tal, mais vívida e facilmente acessível. Como o número de exemplares está sujeito a uma maior variação, a teoria permite a inclusão com mais facilidade de objetos com os quais a pessoa possui menos familiaridade, pois os limites da categoria são bem mais fluídos que no caso da teoria dos protótipos.
A teoria dos exemplares, no entanto, enfrenta dificuldades distintas. A principal delas reside na incompatibilidade entre a crença de que os seres humanos sejam capazes de tratar com fluidez a enorme quantidade de exemplares armazenados na memória e que estão presentes no mundo social e ainda que sejam capazes de realizar todos os cálculos mentais necessários para a inclusão ou exclusão dos membros em uma ou várias categorias, sem que estas operações sejam exaustivas segundo a perspectiva da economia cognitiva. A teoria dos exemplares guarda, portanto, uma forte incompatibilidade com a metáfora do avaro cognitivo, assim como não se beneficia das exceções proporcionadas pelo modelo do ser humano taticamente motivado.
Fonte: Marcos Emanoel Pereira. Psicologia Social dos Estereótipos. São Paulo: EPU, 2002
Conceitos fundamentais: teorias implícitas
Teoria realista do conflito
Heurísticas e vieses
Heurística da acessibilidade
Heurística da representatividade
Heurística da ancoragem e ajustamento
Esquemas de grupo
Gerenciamento de impressões
Correlação ilusória
Avaro cognitivo
O uso dos estereótipos como instrumento de propaganda: Brasil x País Basco
O uso de estereótipos na propaganda política é uma constante. O video deste post é um anúncio publicitário de uma partida da seleção de futebol do país basco. O adversário, na publicidade, claro, o Brasil. Times perfilados em campo para o início do prélio, de forma destemida e arrojada adentram em campo um espanhol, um francês e o indefectível, tratando-se de assuntos futebolísticos ibéricos, Manolo do Bumbo. O resultado, claro, propaganda pura.