Estereótipos e música: a loirinha, o playboy e o negão

Contribuição: Diogo Araújo

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Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

6 comentários em “Estereótipos e música: a loirinha, o playboy e o negão”

  1. “Mas não lhe falta educação e respeito” diz a música, mas, e a imagem? Como a loirinha pede para o negão resolver a questão com o playboy? “PEGA!” e ele pega… destroi a rua inteira e a moral do playboy magricela!

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  2. Concordo com Fernanda, a música ficou bem contraditória, porque o “negão” se transforma num monstrinho, destruindo tudo e a “educação e respeito” somem totalmente. Além disso, mesmo tentando transmitir uma mensagem anti-racista, a relação entre o “negão” e a “loirinha” acaba sendo apresentada como se fosse algo exótico.

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  3. Sem contar o estereotipo presente de que “playboy é preconceituoso ‘, de que “loira gosta de negão” ou vice versa.
    Um comentário venenoso… a composição, por ela mesma, tb é um desastre: “ele é escuro sim”. Será que já existe a cetegoria “escuro” no IBGE? srrssrsrssr

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  4. “Ele é escuro sim mas não lhe falta educação”!!! A educação aparece pra minimizar o fato dele ser negão? Realmente, a letra da música é contraditória.

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  5. Ficou parecendo que o negão tem um botão de liga/desliga. Basta a “loirinha” apertar que ele atende sua natureza de porradeiro brucutú .

    Além disso, como já foi ressaltado pelas colegas, na expressão “Ele é escuro sim mas não lhe falta educação” a conjuñção adversativa “mas” parece ter o mesmo significado de “apesar de”, como se o fato do homem ser negão fosse um obstáculo à boa educação.

    Ps: Já perceberam como a métrica no verso ” e não me coloca pra chorar” é perfeita?

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