O vídeo mostra de forma caricatural o estereótipo do psicólogo que se confunde, em primeira instância, com o profissional exclusivamente clínico (analista ou terapeuta), e em segundo lugar, com os próprios psicanalistas, isso talvez sendo fruto da popularidade de um dos grandes nomes acadêmicos do século XX, Sigmund Freud e do seu trabalho.
Psicólogo não adoece, somatiza.
Psicólogo não transa, libera libido.
Psicólogo não estuda, sublima.
Psicólogo não dá vexame, surta.
Psicólogo não fofoca, transfere.
Psicólogo não tem idéia, tem insight.
Psicólogo não resolve problemas, fecha gestalt.
Psicólogo não se engana, tem ato falho.
Psicólogo não muda de interesse, altera figura e
fundo.
Psicólogo não fala, verbaliza.
Psicólogo não conversa, pontua.
Psicólogo não responde, devolve a pergunta.
Psicólogo não desabafa, tem catarse.
Psicólogo não pensa nisso, respira isso.
Psicólogo não é indiscreto, é espontâneo.
Psicólogo não é gente, é estado de espírito.
Um sujeito vai ao psicólogo para uma entrevista de emprego e lá o psicólogo pergunta:
– Para você, aquelas duas luzes ao fim da estrada é o que? o rapaz responde: são faróis de uma carro.
O psicólogo diz, lamento mais você errou e responde: pode ser duas pessoas caminhando lado a lado e cada uma com uma lanterna na mão.
– Formula outra pergunta: o que é aquela única luz que vem lá no fim da estrada? o rapaz responde – o farol de uma moto. O psicólogo diz, você errou novamente, pode ser a luz numa bicicleta.
O psicólogo exausto diz, vou lhe fazer a última pergunta e se você errar perde o emprego, e formula: o que são aquelas quatro luzes vindo lá no fim da estrada em nossa direlção? o rapaz responde: um carro ultrapassando o outro.
O psicólogo – lamento mas você perdeu o emprego. Neste instante o rapaz pede para fazer uma pergunta ao psicologo, o que é concedido.
O rapaz pergunta ao psicólogo: você vem por uma rua pouco iluminada, por volta da madrugada e encontra uma mulher toda pintada, com baton vermelho, com uma saia devassa e rodando uma bolsinha, o que é para você? ao que o psicólogo responde – é uma prostituta.
Imediatamente o rapaz diz, lamento mas você errou, pois ela pode ser sua mãe, sua mulher, sua irmã e todas as mulheres de sua familia seu fdp.
O psicólogo para o paciente:
— Acabo de analisar o seu teste de personalidade e tenho boas e más notícias.
— Diga-me primeiro a má notícia, doutor!
— Você tem fortes tendências homossexuais.
— E a boa?
— Ai, você é uma gracinha!
Na seguinte piada observa-se a clara patologização da homossexualidade e a estereotipização do psicólogo como um remédio para os supostos “males psicossociais”, mesmo quando estes assim não são classificados. Assim a anedota explicita dois preconceitos, contra os homossexuais e o da atividade do psicólogo, trazendo o próprio profissional como um ser humano com suas particularidades, inclusive a opção sexual.
Estereótipos 