Contribuição: Elisa Araújo & Daiana Nogueira.
A indústria mundial de cosméticos, fortemente aliada com as campanhas de publicidade, reproduz uma cruel ditadura de eterna juventude e vitalidade feminina. É transmitido o ideal de beleza associada à ausência de rugas, marcas de expressão e qualquer sinal que caracteriza o envelhecimento humano. Essas propagandas focam o publico feminino, principalmente, pois são pessoas sensíveis e mais vulneráveis a exigências e expectativas sociais.
Será que no cotidiano nós também não fazemos exclusões e inclusões seguindo o padrão de estética exigido e reclamado …
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Propanganda de cunho meramente apelativo, na qual induz a pessoa a acreditar que produtos fúteis e supérfluos são importante para suprir as necessidades básicas do indivíduo, levando-lhe a ilusão de que a falta de aquisição do produto, levará a um processo de exclusão social fazendo você se esconder e se sentir mal diante do envelhecimento natural.
Isto fatalmente levará o sujeito à práticas de crenças com baixo nível de consciência e falta de aceitação pessoal.
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mas é isto…
nós nos tornamos apelativos: use, compra, vista, seja, olhe, beba, coma…
E o pior…é um “Vigiar e Punir”..constante…
Vá até uma banca de revista. As revistas femininas são uns horrores de futilidade, exigências, demencias e tal…fazem com que vc queira se jogar no mar de Amaralina sem direito a retorno…
mas se vc vai a uma entrevista, a um encontro…vc quer ir com o melhor padrão de beleza possivel…pq isto aciona no outro inconscientemente a aceitação, visto que vc está exatamente no padrão social de comportamento.
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“mas se vc vai a uma entrevista, a um encontro…vc quer ir com o melhor padrão de beleza possivel…”
Acho que se cai na mesma armadilha: não é o melhor padrão de beleza possivel, é o que foi imposto por uma sociedade que presa pelo padrão de beleza dominante, o europeu.
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