Tipos e figuras: adoro gerúndio

Contribuição: Vanessa Carvalho

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Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

6 comentários em “Tipos e figuras: adoro gerúndio”

  1. O que seria do humor sem o uso dos estereótipos? Esse vídeo é um aglomerado de frases que indicam diversos tipos de estereótipos, não apenas dos homossexuais. Mas, ainda assim, acredito que é uma boa forma de levantar questões polêmicas em lugar de grandes panfletagens, que nem sempre modificam. Acho que o grande público da Parada Gay de São Paulo, que atualmente não apenas é composto do público GLS, virou uma grande festa popular e diversão de fim de semana, mas pelo menos, leva as pessoas a “conviverem com a diferença”.

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  2. Para além do humor e das caricaturas, esse vídeo é um protesto, é só prestarmos atenção nas frases que o ator usa:

    1 – “respeito é bom e eu gosto, eu to cansada de ser apontada, de ser alvo de chacota e de ser discriminada”

    2 – “eu pago um preço bem alto para ser o que eu sou”

    3 – “viadinho, viadinho”

    4 – “eu to pedindo para que vocês tenham sempre tolerância”

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  3. Concordando co a colega acima, achei que o objetivo desse ator foi tentar trazer, de uma forma bem humorada, questões que dizem respeito à nossa intolerância diante da diferença. O ator pontua as diversas manifestação de preconceito contra qualquer um que seja visto como diferente, e taõ presente no nosso cotidiano, servindo para demonstrar como nós nos comportamos, na maioria das vezes, através do preconceito.

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  4. “Sai bichinha nãããão…Quem falou pra senhora que eu sou bicinha? Eu, por acaso, assumi a minha homossexualidade neste vagão?” hahahaha

    O vídeo não é claro sobre destruir o u reforaçar estereótipos.

    Quanto ao gerundismo, acho que é estereótipo que se adequa mais à atendentes de telemarketing e militantes de movimento estudantil.

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  5. Concordo que não se pode garantir as intenções da peça, mas acho que já foge um pouco do habital humor dirigido aos homessexuais que costuma ser de mera depreciação.

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