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Autor: Marcos E. Pereira
Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6 Ver todos posts por Marcos E. Pereira
Uma característica marcante do pagode baiano é o humor. E essa música é uma comédia. E outra coisa, tem conteúdo. Fala de um problema da atualiadade, relacionamentos virtuais e as mentiras que as pessoas vivem na internet. E claro duas girias tipicamente baianas: Vaza canhão!
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Esse arremedo de música atinge diretamente a auto-estima da mulher negra. Desqualifica seus atributos físicos (cabelo e nariz), além de associa-la a um animal (urubu). Ainda a contrapõe contra a loura (ideal de beleza na letra). Incrível é a alienação popular que ainda consome uma psudo-música que desqualificam suas mães, irmãs, tias, amigas e namoradas. Isso sem falar nos próprios alvos. Lamentável!
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É… Loira x Cabelo de assolam rementem a estereótipos raciais de um jeito bem preconceituoso mesmo…
Muito já foi dito sobre essas discriminações absurdas. No momento, prefiro ressaltar que tem muita gata por ai de cabelo duro e muita baranga de cabelo escorrido.
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Concordo com Valter, é curioso como as pessoas além de consumirem sua auto-depreciação, também defendem esse tipo de produção como algo genuino da própria cultura…
Olhando os comentários no YouTube achei interessante um que dizia dentre outras coisas:
“A música é voltada pra o povão e nós brasileiros somos, então eu acho idiotice comparar a letra da música e ficar escaldando. se for pra escaldar vamos nos escaldar pois somos descendentes de portuguese e vc sabe o pq portugal colonicou o brazil? VAZA CANHAO!”
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acho que ao contrário da musica “vaza canhão” a musica MULHER BRASILEIRA, valoriza (em certa medida) a mulher brasileira em sua diversidade, entretanto, tb apresenta o estereotipo da “mulher brasileira”: “Pele bronzeada mulher brasileira a coisa mais linda, chamada de avião corpo de violão a maior obra prima (…)”. Poderia se tratar de uma propaganda, uma vez que a musica, se não me engano, foi lançada no período do carnaval?
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É interessante e ao mesmo tempo lastimável analisar como o processo de discriminção no Brasil é tão forte e maquiado ao ver que um grupo por pseudonimo é chamado de “BLACKSTILE” e faz uma letra de música tão racista, degradante e alienante.
O pior de tudo isso é constatar que o racismo em nossa sociedade está tão imbricado em nossa cultura que várias(os) afrodescendentes vem cantando esta aberração como se fosse uma sinfonia que engrandecesse o intelecto e torna-se o indíviduo ainda mais cognitivo, sem eles sequer se dar conta de que estão difamando e depedrando todas àquelas mulheres que não seguem o padrão de beleza eurocêntrico.
O nome deste grupo e desta música mostram que a negritude é muito mais que cor da pele, cabelo crespo, membros avantajados ou lábios grossos.
Ser negro é questão de identidade afirmada na auto-estia doque nossos ancestrais representam para nós!
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