– as crenças desempenham um importante papel na manifestação dos comportamentos sociais e coletivos;
– em toda cultura é possível identificar um conjunto de crenças compartilhadas por um número substancial de pessoas;
– uma crença é coletiva quando uma infinidade de exemplares da mesma encontra-se em circulação, embora cada um desses exemplares seja ligeiramente diferente dos demais;
– uma parte substancial dessas crenças coletivas se refere a outros grupos nacionais, regionais ou étnicos;
– a base cognitiva das crenças sobre os membros de outros grupos assenta-se sobre um conjunto de representações estereotipadas;
– os estereótipos étnicos e nacionais podem ser explicados a partir de uma série de fatores psicológicos, psicossociológicos ou sociais;
– fatores psicológicos como a atenção, a codificação e a busca da informação presente na memória, assim como os fatores vinculados à afetividade impelem a uma avaliação por demais genérica dos grupos externos;
– alguns mecanismos psicológicos trabalham no sentido de fixar a crença de que os membros do grupo externo são todos iguais;
– outros mecanismos psicológicos se encarregam de destituir a importância das informações capazes de levar à reavaliação dos grupos externos;
– se algo indesejado ou negativamente avaliado ocorre, as pessoas tendem a apontar os grupos externos como a causa destas dificuldades;
– as pessoas sempre encontram justificativas para os atos que perpetraram ou que tiveram a intenção de promover contra membros do grupo externo;
– as pessoas tendem a avaliar as pessoas de seu grupo de uma forma bem positiva do que àquelas que pertencem aos grupos externos;
– em decorrência desse viés na avaliação dos grupos, geralmente é difícil evitar a adoção de comportamentos ou ações estereotipadas.
Fonte Pereira, M. E. (1996) Humor e estereótipos étnicos no ciberespaço.
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