Contribuição: Clara Vasconcelos, Daiana Nogueira e Gilcimar Dantas
Costuma-se acreditar que os esportes, principalmente os coletivos, são capazes de desenvolver nos indivíduos um senso maior de coletividade, cooperação e convívio com as diferenças de forma pacífica. Infelizmente, este ideal nem sempre é observado na prática, uma vez que muitos dos preconceitos que permeiam as relações sociais se reproduzem no contexto esportivo. Temos inúmeros exemplos de jogadores imigrantes, negros e de classes consideradas não-dominantes que sofrem constantemente com atitudes discriminatórias vindas da torcida e de companheiros de profissão. Clique aqui para ler uma reportagem sobre o assunto.
Lamentavelmente a discriminação, preconceitos e tabus ainda fazem parte de um arcabouço judicial da irracionalidade de alguns indivíduos ou grupos. Se analisarmos pelo prisma da Psicologia social, podemos dizer que estes indivíduos se enquadram perfeitamente dentro do princípio da teoria essencialista da categorização, uma vez que que eles carregam dentro de si a necessidade premente de julgar, categorizar e segregar.
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Já ouvi dizer q o esporte é uma guerra civilizada. Não sei exatamente onde se aplica o termo “civilizado” nesta afirmação. Talvez seja pq normalmente no esporte as disputas não são letais… Mas é fácil se ver como tanto no esporte como na guerra, seus fundamentos racionais logo extrapolam para rivalidades cruas, bestiais. Se uma guerra moderna normalmente começa com justificativas pragmáticas derivadas dos jogos geopolíticos, não demora para que a infra-humanização do inimigo se alastre como verdade absoluta. No esporte, o Ideal Olímpico parece uma tremenda ingenuidade quando nos deparamos com afloramento atos torpes de discriminação contra os adversários.
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Um exemplo desse texto, foi nessa última quarta-feira, no jogo entre Cruzeiro e Gremio, em disputa para a final da libertadores, quando Max Lópes – um típico argentino – irritado por está perdendo, chamou Elicarlos – um jogador do cruzeiro – de macaco… Infelizmente essa prática não foi isolada, sendo que ocorre frequentemente ao redor do mundo.
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