Estereótipos e gênero: mulheres jaca, filé e moranguinho:

Contribuição: Gilcimar Dantas & Daiana Nogueira

Estas mulheres são designadas por nomes de comidas, idealizando-as como meros objetos de consumo. A caracterização é extremamente esterotipada, visto que a mulher é exposta unicamente por meio de atributos físicos  e possíveis de desperatar o desejo do público masculino.  Crenças que corroboram com a visão acima citadas são conceituadas como primitivas, pois possuem alto nível consensual, baixo grau de racionalidade e muito pouco sujeitas a controversias.

Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

5 comentários em “Estereótipos e gênero: mulheres jaca, filé e moranguinho:”

  1. Na minha concepção nenhuma se parece com jaca, ou com morango e muito menos com filé. Creio que em termos de mulher, criam-se estas classificações como meros neologismo, a fim de internalisar a crença de que se gosta muito de mulher a ponto de te conferir estes atributos, que se analisados de forma racional, para nada serve… eles precisam ver a mulher inteiramente despida, mesmo quando vestidas. Ah! lamento muito,a miopia que eles portam só lhes possibilitam ver jaca, morango, filé e não verdadeiramente uma mulher.

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  2. Mais uma temporada da série Mulheres Brasileira Prontas para Consumo. Já passamos por Tchans, Ninjas, Samambaias, frutas e vamos ver ainda mais modalidades. Depois, nos perguntamos de onde surge o estereotipo, tão comum no exterior, da brasileria caliente, que usa pouca roupa e faz 3 cirurgias plásticas por ano. Sigo com Ailton e Gabriel Pensador: Desculpa, amor, mas eu prefiro mulher de verdade.

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  3. É um paradigma mundial. Por que será que os estrangeiros ficam “loucos” com as latino americanas? A mulher aprendeu a oferecer seus atributos físicos no “jogo” das relações desumanas. Vejam o carnaval, os feios (no conceito social), os deficientes físicos (que não se vê por que nós os escondemos), os BBB´s da globo…é o que se vê, o que a mídia insiste o que se deseja, mesmo não conhecendo, lamentável. Vivemos num mundo de extremos, gosto, não gosto, é feio, é bonito…e a maioria vai se encontrando nessas máscaras…e no final, quando o corpo padece, quem sabe uma possibilidade de finalmente ser, ou morrer sem entender a razão do existir.

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  4. Bom, e o que dizer então desses tipos de designação que dão a mulher? Mas uma vez provar o quanto ainda somos primitivos a ponto de não vermos a mulher como igual, ela é apenas peito, bunda, ou silicone? E como poderemos quebrar a discriminação que é atribuída a mulher se a cada um passo que está consegue dar rumo a sua ‘libertação’, tem milhares para lembrá-la ao que esta se iguala: o mero objeto da satisfação masculina.

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  5. Esse tipo de debate é extremamente importante. Chegamos a um ponto em que a representação da mulher como mero bem de consumo se tornou extremamente natural. Ela não só foi banalizada como, pior ainda, se tornou virtude. Hoje, mulheres-objeto como Tiazinhas, Carla Perez e afins são exemplo de mulheres de sucesso para muitas jovens. Isso é um absurdo. A mídia está promovendo o conceito de que a maior fonte de realização e inserção social de uma mulher é pela beleza. Não somos mais escravas dos nossos maridos, mas agora somos escravas de nossos corpos. Quanta evolução.

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