Estereótipos e publicidade: criança e consumo

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Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

3 comentários em “Estereótipos e publicidade: criança e consumo”

  1. É realmente incrível as proporções que alcança a influência da mídia na vida das pessoas:
    Adultos aceitam e seguem um estereótipo de beleza; crianças, ainda desprovidas de um senso crítico, introjetam valores e conceitos que refletirão em suas relações sociais e visão de mundo; comunidades e grupos específicos tornam-se desvalorizados ou o contrario, são supervalorizados em detrimento de outros; sem contar com tantas outras “ótimas contribuições” intelectuais que a mídia/publicidade nos proporciona.
    Eis um instrumento de comunicação social que pede cuidadosa análise de seus conteúdos – e depois disso muita coisa não valerá a sua atenção!

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  2. A proposta capitalista é criar a crença de que as pessoas só vão ser aceitas socialmente através de seus bens materiais. E quando as devidas aquisições são precedidas de embargos, os indivíduos se utilizam de meios escusos para fazer valer seu ingresso no contexto social desejado.
    Esta é uma situação deveramente perniciosa, especialmente para as crianças, pois essas, não têm ainda o discernimento necesário para estabelecer as dissonâncias graves da lógica capitalista de criar futuros consumidores e não cidadãos conscientes do seu papel social.

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  3. Este vídeo no lembra um aconteciemnto ocorrido com o grande pacifista Mahatma Ghandi: Certa feita Ghandi foi convidado a dá uma palestra em um local luxuoso e lá chegando, foi barrado pelos seguranças por não está vestido adequadamente -segundo os seguranças- Ao passar de um dia, enviou suas roupas juntamente com uma carta aos coordenadores da conferência, onde esta relatava a seguinte frase:
    ” A vocês que acreditam que o homem vale o que veste, aqui estou eu”…
    este fato nos faz refletir que o caráter e a dignidade do indivíduo não podem ser medidos ou avaliados pela posse dos bens materiais que ele tem.

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