Contribuição: Gilcimar Dantas
Uma mulher foi obrigada a tirar a blusa na porta giratória de uma agência do Branco do Brasil em Jundiaí. Apesar dela ter afirmado não possuir mais nada que pudesse tirar e por no compartimento para objetos metálicos, foi hostilizada pelo vigilante da agência e se sentiu obrigada a tirar parte da roupa para “provar” que falava a verdade. A vítima alegou ter sofrido tal humilhação pelo fato de ser negra.
Não é nada imprudente acreditar que ela tenha razão, pois no Brasil não é nada estranho determinadas pessoas serem categorizadas negativamente como se todas elas possuíssem certas características que, por si só, as tornassem desprezíveis. Clique aqui para ler a notícia.
A todo instante está se julgando, prejulgando e dando parecer como verdades absolutas. O caso em epígrafe demonstra claramente o quanto ainda se carrega um quadro referencial que de forma subjacente macula a personalidade do indivíduo.
Declaro que a ação malfadada, se constitui num exemplo claro da produção de estereótipo dentro de um atrelamento psicofísico e em evidência os seus respectivos danos.
Por que julgar de forma preconcebida se estamos no contexto da imperfeição?
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Infelizmente no Brasil o preconceito está enraizado e tratado de forma que não existisse… Porém, sabemos que fatos como esses, são exemplos explícitos dessa interiorização discriminatória!
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