Estereótipos e beleza: a pequena cantora chinesa

Fonte: Sponholz

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Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

Uma consideração sobre “Estereótipos e beleza: a pequena cantora chinesa”

  1. É triste ver que a China se esforça em “polir” sua imagem lançando desses métodos tão falsos, artificiais, e esconde atrás dessa ocidentalização uma cultura rica e prolífica em si mesma. Nem me refiro ao episódio com a garotinha, pois outras coisas mais graves tentam ser escondidas atrás de uma cortina, tanto quanto a menina (vide ocupação do Tibet e pena de morte).
    Ao mesmo tempo, estão mais que arraigados os velhos métodos comunistas, que produzem uma civilização nacionalista ao extremo. A pequena cantora não se importou com o fato de ter emprestado sua voz à menina bonitinha mas despreparada. Fez, como a grande maioria dos chineses (ou pelo menos, como a maioria massiva que é divulgada oficialmente) “pelo bem do seu país”, e mais ainda, está orgulhosa de si por isso.
    Numa sociedade como a nossa, é inconcebível ver tanto progresso capitalista e ao mesmo tempo tantas mentes coletivistas, menos narcísicas. Talvez por isso tanto espanto com essas notícias. Acho que só mais para a frente se descortinará a novíssima China, isso ainda não é nada frente ao que está por vir.

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