Matéria do jornal A Tarde relata, com base em depoimentos de policiais militares, uma das conseqüências da violência urbana na cidade do Salvador. Clique aqui para ler a matéria.
Matéria do jornal A Tarde relata, com base em depoimentos de policiais militares, uma das conseqüências da violência urbana na cidade do Salvador. Clique aqui para ler a matéria.
Esse é um assunto muito complexo, pois ao mesmo tempo que policiais sofrem com a violência urbana, muitos deles, também promovem a insegurança nos bairros periféricos de Salvador.
acabei de realizar um trabalho sobre violência policial num bairro extremamente violento de Salvador, e os moradores relataram ter tanto medo da polícia quanto dos marginais do bairro. Alguns policiais agem de forma arbitrária, pautados no estigma: pobre, negro, favelado, desempregado ou se possivel, com todas estas caracteristicas.
se hoje a polícia sofre com a violência, é preciso rever não apenas políticas públicas de segurança mais eficazes, como, também, uma mudança de postura da corporação.
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Temos que exigir uma boa polícia, pois é impossível se exigir bons bandidos. O crime organizado, tão glamourizado décadas atrás, se aproveita da miséria da população para recrutar seus soldados, lutando em nome do lucro dos chefões do tráfico, confortavelmente instalados em suas mansões. O policial é um trabalhador, e exerce uma função imprescindível para a sociedade. De todas as abordagens sobre a compreensão e solução para a violência pública, o que vejo ser menos salientado é a condição do policial como trabalhador.
Ninguém está satisfeito com os serviços prestados pela polícia, mas temos que ter sempre em mente o tamanho da aberração que é ter uma polícia como inimiga do cidadão, e não uma aliada.
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PS: quem ameaça os policiais em seus bairros não são os moradores honestos, e sim os criminosos que se acham acima da lei em “seus territórios”.
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Duro, ganhar um pequeno salário para exercer um cargo que tem em sua conta uma tensão absurda, residir ao lado de quem o condena, haja!
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