Estereótipos e música: tá todo mundo nú

Contribuição: Flávia P. da Silva

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Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

5 comentários em “Estereótipos e música: tá todo mundo nú”

  1. Acho que a música mostra uma imagem extremamente negativa do Brasil ao sugerir que aqui o que se destaca não é o “obrigado” nem o “eu te amo”, e sim a nudez, a promiscuidade, como reflete a passagem “E no Brasil todo mundo nu”. A aproximação das festas juninas parece propícia para refletir as representações sociais que estão sendo difundidas por esses “ícones” do forró.

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  2. tive a mesma impressão que flávia!
    mas, não sei se o autor da música teve realmente a intenção de associar o “obrigado” e o “eu te amo” aos respectivos povos., ou foi só pra rimar!
    contudo, a ligação do “todo mundo nú” ao povo brasileiro reforça a idéia de que o brasil é o país da promiscuidade!

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  3. Mais uma vez voltamos para o mesmo ponto: O Brasil como terra da sexualidade explícita e do turismo sexual. O “autor” da “música” está reforçando ainda mais esse conjunto de crenças a respeito dos brasileiros, e o que é pior, fazendo parecer como algo positivo!!!! “Vamos para o Brasil, lá é todo mundo nu “

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  4. Este tipo de forró, de basicamente três frases, deve fazer o rei Luís Gonzaga se remexer no túmulo! Infelizmente os shows destas pseudos bandas de forró lotam e as mulheres ainda se sentem “lisongeadas” com este tipo de “homenagem”…

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  5. Achei a discussão a cerca do vídeo muito boa.
    Acrescento à esses comentários uma pergunta que para mim é muito instigante: como essa imagem do Brasil foi construída pelo mundo afora e por que continua ainda muito forte?

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