Depois dos espanhóis, agora as argentinas que foram criticadas por se deixarem tirar fotos fazendo cara de olhinhos puxados. Clique aqui para ler a notícia publicada no Telegraph.

Depois dos espanhóis, agora as argentinas que foram criticadas por se deixarem tirar fotos fazendo cara de olhinhos puxados. Clique aqui para ler a notícia publicada no Telegraph.

As argentinas podem não ter tido a intenção de serem preconceituosas, mas é de fato algo estigmatizante e que, por fim, acaba tendo algum grau de preconceito. Precisamos ter cuidado quando nos ferimos a outros grupos humanos e pensarmos porque estamos fazendo tais coisas e se muitas delas são de fato necessárias. É interessante perceber que, normalmente, não vemos atos que se referiram nesse sentido aos caucasóides. É sempre a outros grupos humanos. acho que é importante persarmos nisso.
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Nao sei não. e parmalat? branquelo e branquela? perua? branca azeda?
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Tudo bem, mas a gente sabe muito mais q esses nomes existem em comparação ao quanto se ouve falar principalmente se comparado a outros termos estigmatizantes como neguinho isso, neguinho aquilo, sem contar o grau de naturalidade com q estas coisas são faladase acitas. Mas como eu disse, “normalmente não vemos”, não quis dizer q não existam e além disso não se trata só de termos e sim de uma série comportamentos: atos (como então mostrado na matéria), piadas raciais, quadros em programas se refererindo a certos grupos (implicita ou explicitamente) de maneira discutível, supressão de religiosidade, entre outras coisas. Em comparação à variedade grupos não caucasóides ainda são mais estigmatizados (não são apenas termos).
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Tem também o verbo Judiar e o termo Cretino que originalmente significava Bom Cristão e hoje significa vocês sabem o quê. Falando em perseguição religiosa, basta ver como os evangélicos são estigmatizados, tratados e discriminados, para ficar somente com esse seguimento cristão. Quem é que mede que esses termos existem mais para uma “raça” ou outra, quem é que diz que existe neutralidade? Ser chamado de parmalat ou branquelo que pecisa tomar sol não é racismo, não causa constrangimento a pessoa humana? Cuidado para não cair no erro histórico de todos os movimentos anti-racistas e acabar por se tornar racista, como aconteceu com os alemães, oprimidos, derrotados, humilhados e motivo de chacota por toda Europa, veja no que se tornaram.
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Isso me parece um sintoma dos perrengues que sempre vão acontecer neste mundo cada vez mais globalizado, pois “narciso acha feio o que não é espelho”, como dizia o conterrâneo. Eu, quando vi a foto, interpretei de forma positiva. Os olhos esticados das argentinas mostram que cada vez mais o mundo é um pouco mais chinês, ainda mais depois destas nababescas Olimpíadas. Mas me parece que existe um setor da militância anti-racista que adota uma postura de negar as diferenças entre as pessoas, como se fosse anulável a capacidade humana de reparar no que destoa do habitual de cada um. Ainda não consigo imaginar um mundo onde as diferenças de sexo, biotipo e comportamento não sejam motivo de atenção. O que se deve combater são as injustiças geradas pela discriminação, e não a característica humana de se espantar, estranhar e até se fascinar com o diferente de si.
E sobre que o Rafael e o Gilcimar estavam conversando eu palpito assim: Sim, dá pra mensurar se um grupo é mas prejudicado que outro. Os cristãos eram ração de leão no Coliseu roman o, os judeus comeram o pão que os cristãos amassaram na idade média, os palestinos comem chumbo mesmo dos israelitas hj em dia… Aq nas américas, ocorreu o maior genocídio na história com 350 anos de diáspora negra, e até hj a pele negra é a grande marca de inferioridade entre nós. Mas, como Rafael resaltou, um dia a mesa pode virar, e os ressentimentos históricos borbulhantes quase sempre vem a tona como vingança. Portanto, é bom que os que hj estão por cima pensem se vale a pena continuar com este ciclo de ódio.
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