Declaração Universal dos Direitos do Homem … e das mulheres também. Afinal, ninguém é de ferro!

Contribuição Leandro Muniz

Post publicado no blog Futebol, política e Cachaça reproduz a entrevista com o filósofo espanhol Javier Esteban, na qual se declara, solenemente, o direito universal à embriaguez. Clique aqui para ler.
Avatar de Desconhecido

Autor: Marcos E. Pereira

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia. O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6

2 comentários em “Declaração Universal dos Direitos do Homem … e das mulheres também. Afinal, ninguém é de ferro!”

  1. Muito interessante essa publicação! É interessante também comparar os rituais de embriaguez dos gregos de Eleusis (que eram utilizados em prol do autoconhecimento) com os “rituais de embriaguez” dos indivíduos da sociedade ocidental moderna. Fica claro que o tipo de “embriaguez” ao qual o filósofo Esteban se refere (e defende!) é um processo de experimentação de novos níveis de realidade para que o indivíduo tenha acesso a repertórios comportamentais e psicológicos aos quais não teria esse acesso em seu nível normal de consciência. Esteban não faz apologia ao uso de drogas (como o álcool), mas sim defende o direito de uma utilização pessoal e consciente de substâncias que, em doses amenas e baixas freqüências seriam, segundo ele, úteis para o autoconhecimento. Como ele próprio faz questão de ressaltar, os gregos utilizavam a embriaguez com essa função de “explorar a consciência” apenas uma vez na vida. Já os indivíduos da modernidade utilizam-se desses “rituais de embriaguez” diversas e diversas vezes em toda as suas vidas, na maioria dos casos como fuga de uma realidade que não os agradam. E sem o autocontrole esses indivíduos acabam gerando, ao invés de autoconhecimento, conseqüências improdutivas, prejudicando a sociedade como um todo (como por exemplo, com acidentes de trânsito ou com a fomentação dos tráficos de drogas para nutrir os próprios vícios). Enfim, ele expôs uma crença pessoal para que o leitor discuta e reflita. A crença de que a embriaguez pode trazer boas conseqüências é algo muito novo e diferente, mas que merece ser discutida. Afinal, quem é que não vira um “filósofo” depois de umas doses a mais?

    Curtir

  2. “…Até os animais se drogam com substâncias naturais, com frutos fermentados… Formigas, cabras, pássaros, macacos… Todos se extasiam e brincam!”

    Hahahahahahahaha!

    Tá ai a prova evolutiva de se ficar doidão! Até a formiguinha coloca fogo na babilônia em protesto contra a sociedade opressora do formigueiro! As cabras de bode! Rave da macacada! Muito viagem!!!

    Curtir

Deixe um comentário