IICC
Instituição | Preditores |
---|---|
Religião | CT (-.208), relig ( .137), polit (.082), satisf (.167), mulher ( .276) |
Meios de comunicação de massa | idade (-.014 ), satisf (.170), CT (-.059), renda (-.223), mcp (.140) |
Bancos e instituições financeiras | polit (.097 ), satisf (.197), idade (-.011 ), clima (.137) |
Justiça e polícia | clima (.335), mulher ( -.252) |
Partidos políticos | closura (.169), clima (.101), CT (.034) |
O principal preditor da confiança nas instituições religiosas foi a adesão a um sistema de crenças tradicionais, que aumentou em média 0,208, e, obviamente, o grau de religiosidade do participante, que se mostrou associado positivamente com a confiança nas instituições religiosas A confiança também se mostrou mais intensa entre os participantes de direita e as pessoas que registraram uma maior satisfação com a vida, como também entre as mulheres.
O modelo obtido possui índices de ajuste bastante significativos (r2 ajustado = .298 , F(6, 539) = 39,100 , p <.001). O modelo elaborado com a regressão bayesiana ofereceu um valor extremo (BF = 1,58e+36), enquanto ao gráfico apresentado abaixo indica a necessidade de excluir a variável mulher para melhorar o ajuste do modelo.

O modelo de regressão elaborado para a identificação dos preditores dos meios de comunicação de massa indicou que quanto mais jovem o participante, menor a confiança nestas instituições. A desconfiança nas instituições de mídia também é mais acentuada entre as pessoas com renda abaixo de 5 mil reais.O valor do coeficiente indica que as pessoas que aderem aos CT apresentaram uma média 0,59 maior o que as pessoas que acolhem a CJ. Dentre as variáveis psicossociais, o grau de satisfação com a vida e uma maior tendência a controlar os preconceitos foram positivamente associadas com a confiança nos meios de comunicação de massa.
Os valores de ajuste do modelo foram aceitáveis (r2 ajustado = .056 , F(7, 539) = 5,560 , p <.001). O modelo bayesiano ( BF = 546,940) aponta para um cenário diferente, pois inclui a variável religiosidade e exclui a CT e a motivação para o controle do preconceito

No caso dos bancos e instituições financeiras, o modelo de regressão indicou que uma orientação política de direita representa o principal preditor da confiança nestas instituições, indicando que quanto mais a direita no espectro político, maior a confiança nos bancos e instituições financeiras. Além disso, a confiança nas instituições financeiras foi maior entre as pessoas mais satisfeitas com a vida , mais religiosas e as mais idosas.
O ajuste do modelo foi bastante satisfatório (r2 ajustado = .091 , F(6, 539) = 9,049 , p <.001), assim como o fator bayesiano ( BF = 1,64e+7). O gráfico de inclusão evidencia , no entanto um cenário diferente, ao incluir a adesão às crenças tracionais e a raça/etnia do participante.

A confiança nas justiça e na polícia parece ser uma condição associada às pessoas que relatam uma maior satisfação com o clima ou ambiente psicossocial em que vivem. Ao lado disso, identificamos que as mulheres confiam menos nas instituições e justiça do que os homens.
Os valores de ajuste do modelo foram satisfatórios (r2 ajustado = .063 , F(3, 539) = 12,453 , p <.001). O modelo bayesiano (BF = 334677,256) confirmou o modelo obtida pela estatística frequentista, conforme observado no gráfico abaixo.

Ainda que a análise bayesiana não tenha permitido gerar qualquer modelo preditivo para a confiança nos partido políticos, conforme observado no gráfico abaixo,. a análise frequentista gerou um modelo com o valor preditivo muito baixo (r2ajustado = .014 , F(3, 539) = 3,621 , p =.013).
