A confiança na religião exerce algum impacto na confiança nas instituições? As pessoas mas religiosas as avaliariam melhor? Aplicar-se-ia esta avaliação a todas as instituições? Para testar esta hipótese rodamos três ANOVAs, uma para cada modalidade de instituição, com a variável ter ou não uma religião como VI. Os resultados são apresentados no gráfico abaixo.

As hipóteses a respeito das relações entre as instituições e o sexo do participantes foram enunciadas nos seguintes termos.
Hipótese 16 – IRPS: tem religião > não tem religião
Hipótese 17 – IDSA: tem religião < não tem religião
Hipótese 18 – IICC: tem religião > não tem religião
No vaso das IRPS, ficou clara uma maior confiança entre as pessoas religiosas aos serem comparadas com as não religiosas ( F (1,058) = 7,469 , p = .006), o que confirma a hipótese 16 . Os resultados relativos às IDSA também se mostraram compatíveis com a hipótese 17 ( F (1,058) = 10,124 , p = .002), pois as pessoas que se definiram como religiosas se mostraram menos confiantes nas instituições educacionais e de saúde. Os resultados das IICC confirmaram a hipótese 18 ( F (1,058) = 123,044 , p < .001), dado que elas foram alvo de maior confiança entre as pessoas que informaram acolher alguma religião.