A persistência do pensamento essencialista pode ser identificada com facilidade na notícia distribuída pela Agência Estado e publicada no Jornal A Tarde. Clique aqui para ler a notícia.
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Autor: Marcos E. Pereira
Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal da Bahia.
O currículo Lattes pode ser acessado no site http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4799492A6
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Estereótipos 
Louco e quem deu esse laudo, tem que ter e pena de morte pra estes assassinos
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A imagem construída do psicopata (psiquiatria)e/ou perveso (psicanálise) é de uma estrutura inerente e inato ao sujeito. Entretanto, acredito que não devemos desconsiderar o grau de crueldade do rapaz que esquatejou a namorada e guardou o seu corpo dentro de uma mala! O problema é que a partir dessas características passadas concluísse que ele já não tem mais como mudar o seu comportamento, ele está fadado a ser/agir como um psicopata. O essencialismo é uma ferramenta poderosa que pode ser utilizada de despercebidamente no dia-a-dia para categorizar, separar,distinguir os “nós” dos “eles”. Portanto “afirmar” que um ser complexo como o homem/mulher é imutável é um tanto perigoso.
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